sábado, 29 de outubro de 2011

Yellowcard

Por Rafael Takamoto



Sempre começo falando de como a banda surgiu e tal, mas dessa vez, vou fazer diferente, vou contar quando e como descobri a banda que hoje é uma das minhas prediletas. Foi mais ou menos em 2005 eu gostava de assistir uma série chamada One Tree Hill, tinha uma ótima trilha e sempre apareciam bandas, cantores ou cantoras novas que eu acabava gostando um pouco, mas nunca imaginei que lá tocaria uma das bandas que eu fosse ficar fã mesmo.

Então eis que um dia o Yellowcard surge (só com a música), era Lights And Sounds. Amor ao primeiro acorde. Era diferente, a banda usava um violino, eu não ouvia algo assim desde o Kansas (ok, tem o The Corrs, mas aí é pop). Então comecei a procurar saber mais da banda, porém, perdi o primeiro show deles aqui, mas porque não sabia se valeria à pena ir a um show por causa de três músicas que eu gostava na época. E sim, me arrependi, a @robertarrassi e suas irmãs me contaram como foi e eu ficava pensando porque não fui. Mas ganhei minha segunda chance, pouco menos de dois meses depois, eles voltaram ao Brasil voltaram para outro show em São Paulo, claro que não perdi a chance. Dessa vez eu estava lá. E valeu cada minuto.

Agora um breve histórico da banda. Benjamin Harper conheceu Longineu Parsons III depois de tocarem juntos por dois anos, eles conheceram Warren Cooke, o baixista original da banda, que tinha recentemente se mudado de Tampa para Jacksonville para terminar o colegial. Warren tinha um amigo chamado Todd Clare, que entrou na banda como guitarrista, e logo depois Ben Dobson, amigo de Ben Harper, entrou como o vocalista. Os cinco resolveram nomear a banda com o seu termo próprio termo usado para "falta em festas", pois como eles faziam festas em suas casas, quando alguém quebrava alguma coisa, bebia demais ou fazia qualquer coisa estúpida, recebia uma advertência, algo como um "cartão amarelo", e se fizesse de novo, era "expulso" das festas.

Em 1999 a banda lança seu primeiro álbum, Midget Tossing, que os ajudou a aumentar sua base de fãs na região e alguns meses depois já em 2000, lançaram Where We Stand, relançado anos depois pela Takeover Records, gravadora do ex-guitarrista da banda e membro fundador Ben Harper. Também é o álbum que marcou a entrada oficial do violinista Sean Mackin na banda, pois apesar de ele ter tocado em duas canções do primeiro CD, ele era apenas um músico convidado. Depois disso, Todd Clare e Ben Dobson resolvem sair da banda, e os integrantes remanescentes resolvem chamar o amigo Ryan Key para assumir a guitarra e os vocais. Ryan estava na época em uma banda chamada Modern Amusement, e era um grande fã do Yellowcard. Após a entrada de Key, a banda entrou em um novo rumo, tocando, na maioria das vezes, canções compostas por ele em sua antiga banda, e lançou ainda em 2000 o Still Standing EP, o que garantiu a assinatura de contrato com a Lobster Records.

Dois anos depois, em 2002, a banda lançou seu primeiro álbum depois da chegada de Ryan Key, e o primeiro em uma gravadora de médio porte. One for the Kids garantiu a primeira turnê americana da banda e um grande aumento na quantidade de fãs, o que impulsionou o lançamento do The Underdog EP, ainda em 2002, álbum que garantiu a gravação do primeiro clipe da banda, Powder, e a assinatura de contrato com uma grande gravadora, a Capitol Records. Logo depois do final da turnê, Warren Cooke briga com os integrantes e deixa a banda, para assumir seu lugar, é chamado o amigo Peter Mosely, que participa das gravações do novo álbum.

Claro após essa nova formação o sucesso iminente conquistou mais e mais fãs pelo mundo e o Brasil conquistou a banda. Mas como tudo que é bom... aí vocês imaginam, certo? Em meados de 2007 após lançarem o álbum Paper Walls (com uma das melhores músicas deles, Light Up The Sky) a banda não teve seu contrato com a gravadora renovado e entrou em hiato. Ryan deu início a uns projetos solos, assim como o restante da banda, mas existia a esperança de que um dia eles voltassem.

E é claro, todos os fãs acreditavam nisso. Até que já no final de 2010 a notícia que eles estavam em estúdio gravando um novo álbum. E já no início de 2011 uma turnê nos EUA. Claro, aqui no Brasil, ficamos todos na expectativa. Até que um dia a maior fã da banda que conheço nos avisa que ia ter um show deles aqui. E melhor ainda, pela data, apenas um dia antes do meu aniversário. Presente antecipado. Após uma espera de cinco anos, estávamos lá todos juntos assistindo novamente o Yellowcard, não por meros 50 minutos como da última vez, mas por quase duas horas, e, dessa vez, valeu ainda mais. Por todas as companhias, risadas, por toda a espera. Também gostaria de dedicar este post a Bruna, irmã da nossa colunista Roberta, porque ela é a fã que eu citei acima que sempre nos avisa de qualquer show deles em território tupiniquim, e, também minha amiga Laysi pela ótima foto que conseguiu durante o show. E 2012 eles estarão de volta!




Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

2 comentários:

  1. O som do Yellowcard é muito bom. Curto essas bandas de Rock que utilizam instrumentos como violino e piano na composição de suas músicas, acho que dá um charme a mais, deveriam haver mais delas por ai.;)

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  2. devia mesmo!!! fora q ao vivo o yellowcard é ainda melhor... e o q eu acho legal é q eles apareceram numa época q a maioria das bandas novas eram mto criticadas, mas ainda assim, mantiveram suas raízes e continuam mandando bem até hj!!!!!

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