sexta-feira, 30 de setembro de 2011

OS MUTANTES - Parte I

Por Gustavo Henrique


Quando abordamos o assunto ‘’rock and roll’’ tupiniquim, não temos como deixar de fora essa banda sensacional, de estilo inovador e completamente único para a época, chamada Os Mutantes. A banda dos irmãos Arnaldo Batista (baixo, teclado, vocais), Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais) e da cantora Rita Lee é, sem dúvida nenhuma, a banda mais importante do início da história do Rock no Brasil. São pioneiros em uma série de artifícios na música nacional, tais como: distorções, orquestrações, inclusões de ritmos brasileiros ao Rock and Roll, entre outras. A influência deles na música é tamanha, que muitos músicos gringos são simplesmente fascinados pela história da banda. Quando o Nirvana esteve no Brasil para tocar no extinto festival Hollywood Rock, o saudoso Kurt Cobain pediu para ouvir discos dos Mutantes. David Byrne (Talking Heads) e Peter Gabriel são outros 2 fãs confessos do som dos Mutantes. Eu me arrisco a dizer que, se Os Mutantes fossem uma banda gringa, muito provavelmente, seriam comparados às grandes bandas da história do Rock Mundial. 

Outra característica muito marcante no som dos Mutantes é a irreverência. O Rock and Roll no Brasil, na década de 60, não passava de um mero plágio (mal feito, diga-se de passagem) do iê-iê-iê gringo. Era a época da famigerada Jovem Guarda que trazia músicas enlatadas dos USA e fazia versões tenebrosas dessas músicas. Sim amigos, o Rock and Roll antes dos Mutantes aqui no Brasil era capitaneado pelo ‘’Rei’’ Roberto Carlos... pasmem. Tudo era muito certinho, polidinho, arrumadinho, era ‘’Menina linda eu te adoro’’ pra cá, era ‘’Pobre menina, não tem ninguém’’ pra lá. Mas isso estava para mudar... 
  
O esqueleto da banda começou a ser formado em 1964, quando os irmãos Arnaldo e Sergio conheceram a cantora Rita Lee (com então tenros 17 aninhos). Depois de algumas formações e mudanças de nomes, adotaram o nome Os Mutantes, por sugestão do cantor da Jovem Guarda Ronnie Von, que na época tinha um programa de TV na Rede Record e estava lendo uma obra de ficção cientifica chamada ‘’O Império dos Mutantes’’. Talvez essa tenha sido a melhor contribuição da Jovem Guarda para o Rock Brasileiro. Em 15 de Outubro de 1966, Os Mutantes estrearam no programa e impressionaram tanto que foram convidados para fazer parte do cast permanente do programa. Em 1967, por intermédio de Gilberto Gil, conhecem o maestro Rogerio Duprat, que foi uma figura fundamental na historia da banda, não só nas fantásticas e inspiradas orquestrações, mas sim porque foi através de Rogerio Duprat, que o trio conseguiu chegar até os festivais nacionais de música que estavam em seus tempos áureos aqui no Brasil. Foi nessa época, após ter ficado em 2º lugar num destes festivais ao interpretar uma musica feita por Gilberto Gil chamada ‘’Domingo no Parque’’, que Os Mutantes assinaram com a gravadora Polydor e assim prepararam o seu debut de 1968, auto-intitulado, Os Mutantes. Disco simplesmente clássico que sintetiza o melhor que havia no Rock Brasileiro com a Tropicália que estava a todo vapor, e que conta com a colaboração de músicas escritas por artistas do porte como Caetano Veloso e Gilberto Gil (Panis Et Circensis, Baby, Bat Macumba), Sivuca (Adeus Mria Fulo), Jorge Ben (Minha Menina), isso sem contar na inspirada parceria dos irmãos Sergio e Arnaldo e da talentosa Rita Lee nas composições.



Nos próximos posts, estarei falando especificamente dos grandes discos que Os Mutantes lançaram no final dos anos 60 e durante os anos 70, onde a banda passeou pelo rock progressivo de uma maneira magistral, até o seu ‘’primeiro fim’’. Simplesmente clássicos do Rock Nacional e que merecem ser enaltecidos.




Até lá!

Gustavo Henrique


Guitarra do Futuro? Nova Gibson Firebird X Limited Edition


Por Marcelo Oliveira/ Felipe Jurisato


A Gibson, uma das maiores fabricantes de instrumentos musicais, resolveu apostar na tecnologia e está lançando uma nova guitarra que já está começou a gerar muita polêmica. Eles pegaram um de seus modelos mais clássicos o Firebird, e criaram uma nova edição que só falta vir com o guitarrista junto. Com a ajuda do meu amigo Felipe Jurisato vamos conhecer um pouco da Firebird X Limited Edition.

A nova Firebird é tão cheia de inovações tecnológicas que vem acompanhada de um software. Segundo a fabricante, sua intenção é levar o instrumento “a novos niveis de funcionalidade e usabilidade para os guitarristas mais experientes e para os novatos”.

As mudanças estão em toda parte do instrumento, de sua produção até os mais sutis detalhes. O shape, obviamente, respeita algo do modelo Firebird original, com o braço em formato “C”, para garantir maior sustentação e força nas notas. Na captação ela possui 3 min-humbuckers e um Hexaphonic Piezo na ponte. Um pré-amplificador High Dynamic-Range garante uma guitarra totalmente ativa. Os captadores podem ser usados em paralelo ou individualmente e com a possibilidade de inversão da polaridade.

Software que acompanha a  nova Firebird X

Até aí podemos imaginar uma guitarra bastante comum, mesmo que supostament  melhorada. Porém ainda tem muito a ser dito sobre ela. Dentre muitas outras novidades, a nova Firebird vem com uma série de efeitos embutidos, o que servirá para os guitarristas aposentarem ao menos boa parte de suas pedaleiras, segundo a Gibson.  Esta integração promete diminuir consideravelmente o nível de ruídos e garantir uma sonoridade mais limpa ainda que com em altos níveis de ganho e distorção. Além diso, ela apresenta um recurso de afinação automática que pode agradar muito aos iniciantes. Outra coisa que me deixou curioso em ver funcionando é a emulação de sonoridades que a Firebird consegue fazer, sempre de acordo com a Gibson, de guitarras famosas.



São tantas inovações em um único produto que seria complicado falar de tudo aqui. Quem quiser saber mais sobre esta novidade, aconselho uma visita ao site da Gibson.

O Lançamento oficial da Firebird X Limited Edition está acontecendo hoje 30/09/11. E o custo inicial é de USD 5.575.


Pra quem se interessar, segue abaixo um vídeo em Inglês da própria Gibson, explicando bastante coisas da guitarra.




Um Grande abraço!

Marcelo Oliveira



Tributo a Legião Urbana-Rock In Rio

Por Lucas Caldeira




Foi na noite de ontem, em que uma das maiores bandas de Rock do Brasil recebeu uma homenagem pra lá de emocionante. Estamos falando da Legião Urbana, banda consagrada do Rock Nacional que recebeu uma homenagem mais do que merecida do público presente(100 mil pessoas) e também dos artistas que passaram pelo palco, prestando o seu humilde ato ao trio.

Rogério Flausino, Toni Platão, Herbert Vianna, Dinho Ouro Preto, Pitty, além da Orquestra Sinfônica Brasileira relembraram os maiores sucessos da lendária banda liderada por Renato Russo. O sistema de troca-troca dos cantores foi marcado por alguns minutos de atrasos, o que não teve nada de brusco que vale ser lembrado.

O repertório foi marcado por músicas emocionantes do grupo como: "Pais e Filhos", "Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto", "Teatro dos Vampiros","Tempo Perdido", "Quase sem Querer" e "Será". Em que a platéia fez um coro espetacular em todas os singles.

Os únicos integrantes presentes na homenagem foram o batera Marcelo Bonfá e o guitarrista Dado Villa Lobos. Ainda durante o show, ocorreu uma breve homenagem a Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, que morreu após um acidente no Rio de Janeiro. A mesma atitude foi feita pela californiana Chili Peppers(na noite de sábado).

Como se não bastasse de homenagem, foi relembrado o anúncio da morte de Renato Russo no telão tanto no início da apresentação, quanto no final. Em que também foram divulgados vídeos exclusivos da Legião.


Confira a música "Pais e Filhos" logo abaixo:






Lucas Caldeira-@luck_caldeira



Material Inédito do Nirvana


Por Marcelo Oliveira



O antológico disco Nevermind do Nirvana ganhou uma “Super Deluxe Edition” para comemorar os 20 anos de seu lançamento. São 4 CDs e um DVD. Além de uma remasterização  integral do disco original, esta nova edição conta com novas versões, gravações raras e imagens de um show do Nirvana.

Ainda não tive a oportunidade de conferir esta nova edição, mas graças a uma notícia da Guitarload já podemos conferir três destas versões originais. A primeira é uma versão do produtor Butch Vig para “Breed”, a segunda é uma versão caseira de “On a Plain” e a terceira trata-se de uma versão “mais acelerada” de “Smells Like Teen Spirit”. 

Só por esta pequena amostragem do conteúdo, penso que esta nova edição deverá agradar aos fãs. Nada mais justa que uma homenagem a um trabalho que deixou sua marca na história do Rock.

Confira as novidades: 





Grande abraço!

Marcelo Oliveira

A Novíssima Geração do Rock!


Por Marcelo Oliveira


Toda vez que um grande nome do Rock morre, ou mesmo deixa de tocar, eu me pego pensando no futuro daquilo que tanto amamos. Fica, obviamente, uma sensação de vazio que vem acompanhada deste incomodo sentimento de ameaça de extinção.  A tradução disso se dá na pergunta: será que ainda podemos esperar alguma coisa das futuras gerações? As tentações, nos dias de hoje, são ainda maiores do que eram no passado não muito distante.

Mas vou contar pra vocês como tenho lidado com estes pensamentos. Melhor ainda... vou mostrar a vocês como faço pra me livrar destes sentimentos e substituí-los por uma boa dose de esperança.

Toda vez que preciso reabastecer minha expectativa quanto ao futuro do Rock eu corro pro Youtube e vou passear por lá pra dar uma olhada no que a molecadinha anda fazendo. E posso garantir a vocês que isto tem me servido de balsamo não poucas vezes. Então, fazendo uma dessas viagens pelo maravilhoso mundo dos vídeos caseiros e gravações, tive a idéia de compartilhar com vocês um pouco disso. Achei que seria uma boa fazer uma brincadeira e montar uma banda virtual, com pequenas jóias. São crianças (lembre-se bem disso quando for fazer sua avaliação) com um enorme futuro e igual talento. Existem muitas destas crianças pelo Youtube, mas é claro que não poderia postar todas aqui. A minha "banda" é composta por um batera, uma baixista e dois guitarristas (uma menina e um menino).  



Com vocês, então, a novíssima geração do Rock!


Diego - 13 anos - Baterista



Mariana Franco (Brasileira!) - 14 anos - Baixista



Haruka kageyama - 10 anos - Guitarrista



Se você chegou até aqui se perguntando se faz algum sentido dar este tipo de destaque para crianças que, afinal, estão começando suas vidas na música. Então não perca este último vídeo e veja quem deu uma moral muito maior do que um simples post. Tem muito guitarrista com barba e cabelos brancos que sonham com a oportunidade que este garoto teve...

Yuto Miyazawa - 9 anos - Guitarrista




O que você achou? Podemos ficar um pouco mais tranquilos quanto ao futuro do Rock?

Um Grande abraço

Marcelo Oliveira 



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Into the Wild - Na Natureza Selvagem

Por Vinicius Dio



Meus amigos, o tempo passa... E aqui no Social Rock Club não é diferente! Hoje chego ao meu décimo post no blog! Isso não parece ser tão importante quando dito assim, porém sempre há o seu lado significativo para alguém! Por isso queria fazer uma coisa diferente em termos do que já havia feito! 

Desta forma, humildemente vou abrir a casa dos 10 com uma obra que não se limita apenas a musica, mas também ao visual e ao intelectual de um jeito mais “profundo”! 

Hoje trago para o mural do Social Rock Club, a obra musical, cineasta e literária INTO THE WILD!

Como já deve ter dado para perceber, Into The Wild é um trabalho literário do jornalista John Krauker, que ganhou proporções maiores no cinema, pelas mãos do diretor Sean Pean! A história de fundo, por sua vez, conta o desfecho e o rumo da vida de Christopher McCandless. Após decorrentes fatos ele toma a decisão de aventurar-se na Natureza Selvagem sem nenhum dos bens que ate então a sociedade lhe oferecia... Passando por varios lugares do Estados Unidos da America ate chegar ao redundamente inóspito Alaska!

Baseado em fatos verídicos, e embalado por uma trilha sonora de primeira, o filme torna-se um prato cheio para os amantes dos dois quesitos! E é no segundo quesito, que Eddie Vedder (Pearl Jean) nos presenteia com uma sonoridade, leve, harmoniosa e muito convidativa!  Se no Pearl Jean, o estilo de Vedder em relação as  composições é mais voltado para um lado com “pretensões politicamente corretas”, em seu trabalho solo em  questão ele quebra tal barreira e vai mais profundamente nas causas sociais...


Ótimo som, para se parar, relaxar com suas melodias, e refletir sobre muitos aspectos!

Este verso do poeta inglês Lord Byron, reflete bem as perspectivas dessa história... Não é a toa que o próprio é usado para a abertura do filme...

“Existe um prazer nos bosques virgens;
Existe um êxtase na costa solitária;
Existe a sociedade, onde ninguém se mete.
Pelo mar profundo e pela música que ruge:
Eu amo não menos o Homem, porém mais a Natureza..."





Abraço e ate a próxima!

Vinicius - @SirAlghouti



Bob Dylan Plagiando Pinturas?

Por Lucas Caldeira


O cantor Bob Dylan foi acusado publicamente nesta quarta,28, de plagiar as pinturas da "Asia Series", que estão atualmente sendo expostas na galera de Gagosian, em Manhattan. Os críticos comentam que identificaram a possível semelhança nos detalhes entre elas e nas fotos bastantes famosas, que são consideradas pré-existentes.

Em séries, as pinturas que são apresentadas ao público como "Diário Visual" feito pelo cantor em uma turnê de viagens pelo Japão, China, Coréia e encerrando pelo Vietnã, foram colocadas em um nível de comparação com fotos bastante conhecidas dos fotógrafos franceses,Henri Cartier-Bresson e Léon Busy.

A notícia vazou como água na internet, como todos já estamos acostumados e até ganhou um 'tempero' especial do crítico Michel Gray, em seu blog Bob Dylan Encyclopedia, que em seu comentário deu a entender que o Dylan está sem criatividade e foi ousado ao tentar tirar apenas uma casquinha da pintura e quando viu, já tinha copiado a pintura inteira. "A coisa mais impressionante é que Dylan não usou, meramente, a fotografia para se inspirar: ele usou inteiramente a composição do fotógrafo, copiou tudo exatamente. Ele copiou tudo com o máximo de proximidade possível. Esse pode ser um um jogo auto-enriquecedor que ele está jogando com seus seguidores, mas não é uma abordagem muito criativa, quando se trata de pintura. Pode não ser plágio, mas é certamente copiar bastante.”

Bob Dylan plagiou ou não plagiou as pinturas? Confira as imagens e tire sua conclusão.


Pintura feita por Bob Dylan

Foto feita por Léon Busy


Quer Ser Empresário do AC/DC?


Por Marcelo Oliveira

Essa é pra galera se divertir...

Você conhece ou já ouviu falar do lendário jogo de tabuleiro Monopoly, que aqui no Brasil ganhou uma versão chamada Banco Imobiliário? Pois a USAopoly está lançando uma versão temática deste jogo, dedicada ao AC/DC.



O modo de jogar continua exatamente o mesmo, mas desta vez os jogadores tentarão fazer fortuna conquistando direitos sobre discos da banda e locais internacionais para concertos. Os 6 tokens (aquelas pecinhas que representam os jogadores no tabuleiro) são representações de grandes hits do AC/DC: canhão (“For Those About To Rock”), Bananas de Dinamite (T.N.T.), sino em chamas(“Hells Bells”), raio (“Thunder Struck”), boné escolar do Angus (“School Days”), maço de dinheiro (“Money Talks”).

Não sei o que vocês acharam, mas eu gostei da idéia! É um ótimo presente pra despertar curiosidade na molecada e uma boa opção de diversão pros marmanjos que quiserem matar um pouco o tempo nas férias!  =D



Este video abaixo é um ótimo exemplo disso. O vovô se divertindo com o netinho. Reparem na camisa do menino...  rsrsrs



Grande Abraço!

Marcelo Oliveira 

A Humildade do Grande Gênio!

Por Marcelo Oliveira




Em tempos nos quais os fãs de Rock estão cada vez mais “compartimentados” em segmentos que surgem aos montes a cada dia, como é bom olhar para os grandes monstros e aprender lições importantes.

A todo momento vejo aumentar o número de rockeiros com grave intolerância a outros estilos musicais. Jovens (cada vez mais jovens) que dizem ouvir somente rock e odiar qualquer outra coisa que não seja rock. Pior! Me espanta o crescente número de pessoas que se dizem fãs de um determinando estilo de rock (as vezes de uma única banda) e desprezam todo o resto da vasta e rica variedade que o rock nos oferece. É claro que cada um tem o direito de ouvir o que quiser e de formar seu próprio gosto musical, mas é igualmente verdade que este tipo de postura empobrece o ouvinte e, o que é mais grave, o Rock como um todo.

Pensando nisso, estava me lembrando de alguns grandes exemplos de grandes ícones do Rock que tiveram a coragem de demonstrar admiração por algo além do Rock. E ao meu ver o mais significativo destes exemplos nos foi dado pelo monstruoso Neil Peart. Aquele que é considerado por muitos o maior de todos os bateristas da história do Rock (me incluo entre eles).

Neil Peart sempre demonstrou seu gosto pelo Jazz e sempre disse que era fã de nomes como Buddy Rich e Gene Krupa. Mas o mais surpreendente se deu quando Peart, já um nome consagrado na história do Rock e reconhecidamente um grande mestre da Bateria, resolveu ter aulas de Jazz com outro grande mestre do Jazz: Freddie Gruber. Alguém aí poderia supor que Neil Peart precisasse de aulas seja lá com quem fosse? Pois bem! É necessária uma grande dose de humildade e muito amor pela música para que alguém da estatura deste cara possa se submeter a algo deste tipo.

Neil Peart tendo aulas com Freddie Gruber

O ponto que quero deixar aqui, para nossa reflexão, é que isto nunca fez de Neil Peart um Baterista menos Rock. Pelo contrário! Isto ajudou-o a ser um rockeiro ainda melhor, a tirar um som ainda mais Rock de seu instrumento. Ouvir outras coisas não faz de ninguém menos rockeiro!



Um grande abraço!

Marcelo Oliveira


CHICKENFOOT III: Ouça na Íntegra!


Por Marcelo Oliveira



Poucas bandas tiveram um começo tão badalado e com tanta aceitação. Mas também não era pra menos. Chickenfoot é o feliz encontro de uma verdadeira seleção de músicos que conta com o guitarrista Joe Satriani (dispensa apresentações), o baterista Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), o baixista Michael Anthony (ex Van Halen) e o vocalista Sammy Hagar (ex Van Halen e Montrose). Um projeto que nasceu meio como brincadeira acabou ganhando uma enorme consistência e personalidade. Lançaram seu primeiro álbum homônimo, que contém 11 faixas, em junho de 2009. A química entre eles é tão forte e o disco tão bem trabalhado que na minha modesta opinião ninguém se sobressai. O trabalho de cada um deles é tão bom que o destaque é justamente para o conjunto da obra!



Após excursionarem  pela América do Norte e pela Europa a banda voltou ao estúdio e o trabalhou firme no segundo disco. A expectativa para este novo álbum é imensa, graças ao que eles já demonstraram serem capazes de fazer tocando juntos. E a surpresa já começa no próprio nome do disco: Chickenfoot III (isto mesmo, eu não coloquei um “I” a mais, não!). O lançamento foi feito através de um “Web Concert”, ontem 28/09, que contou com o apoio de Kenny Aronoff, substituindo Chad Smith que não pode participar devido a compromissos com o Red Hot Chili Peppers (está aqui no Brasil para o Rock in Rio). Tudo que li de quem viu o show me fez crer que estamos recebendo uma nova pérola do Rock.  Fui conferir e... BINGO! Os caras conseguiram novamente!!!


O novo Disco é tão bom quanto o primeiro, se não for ainda melhor. Não vou ficar aqui chovendo no molhado, dizendo que os caras tocam muito. Confira você mesmo no link abaixo e depois deixe o seu comentário aqui sobre o que achou do Chickenfoot III. A AOL Music Canadá (Viva o Canadá!) disponibilizou o disco na íntegra para escutar online!


Grande abraço!

Marcelo Oliveira


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Goo Goo Dolls

Por Rafael Takamoto





Eu não sei dizer quantas vezes eu digo que minha banda predileta é o Goo Goo Dolls e sempre ouço a pergunta clássica "é aquela banda que toca Iris?" . Sim, geralmente eu me mato a cada vez que ouço isso. Talvez por ser fã da banda muito antes de descobrir essa música, porém, gostava, mas não sabia quem eles eram, na época ainda não tinha a vantagem de se pesquisar na internet, você gostava, procurava pela banda na lojas de CD, ou vinil, quando achava alguém que sabia, pedia para importar porque raramente encontrava por aqui. Tempos difíceis. Eis que lhes respondo a pergunta. Não, Goo Goo Dolls não é apenas a banda que toca Iris, aliás, em 2008 o vocalista e guitarrista John Rzeznik ganhou um prêmio por composição, nada mais justo para quem já compôs trilha para "A Morte de Freddy Krueger (1991)", "Batman & Robin (2000)", "Planeta do Tesouro (2002)" sem contar as várias músicas da banda que já entraram em trilhas de seriados. E inicialmente o Goo Goo Dolls levava o nome de Sex Maggots. John é o mais novo de cinco filhos, seu pai faleceu aos 55 anos, John tocava guitarra por hobbie e junto de seu amigo Robby Takac formou o Sex Maggots que não obteve sucesso, mais tarde, eles seriam conhecidos como Goo Goo Dolls, já com o baterista George Tutuska, uma banda punk na qual Robby assumia os vocais desde a formação do Sex Maggots em meados dos anos 80 até 87 quando a banda já mudara de nome e gravaria seu primeiro álbum.

Curiosamente seus 2 primeiros albuns, proveniente de um punk agressivo, não tiveram tanta repercursão, até porque na mesma época o cenário musical tinha todo tipo de banda estourando, mas não parecia haver qualquer fresta para os rapazes de Buffalo. E Sex Maggots também é o nome de uma das músicas de 2º álbum, juntamente com uma regravação dos Rolling Stones, Gimme Shelter. Já na década de 90 a consagração da banda. O álbum Hold Me Up de 1991 Robby dividia os vocais nas músicas junto com John (o que acontece até hoje), mas 3 músicas emplacaram nas paradas de sucesso daquele ano (Just The Way You Are, Million Miles Away e Two Days in February), fazendo assim o Goo Goo Dolls ganhar certo reconhecimento da mídia e conquistando mais fãs. Foi então que a banda gravou também "I'm Awake Now" para a trilha sonora do serial killer Freddy Krueger. Com a banda sendo mais reconhecida, o próximo álbum não demorou a sair e emplacar, Superstar Car Wash (1993), é até hoje tido como um dos melhores trabalhos da banda, com vários hits como Falling' Down, Cuz You're Gone (aliás, minha música predileta), We Are The Normal e Stop The World. E então a banda finalmente pôde colher os frutos do seu sucesso, fazendo grande turnê pelos EUA e Europa.

Já no embalo do sucesso que vinham fazendo e com John muitas vezes sendo confundido com seu amigo Jon Bon Jovi, em 1995 eles lançam novo álbum A Boy Named Goo, com os hits Long Way Down, Naked, Name e Flap Top. Agora já abandonando de vez as raízes punk, com os músicos mais entrosados e melhores em seus respectivos instrumentos. Porém, este seria o último álbum no qual o baterista George Tutuska participaria.A banda passou um bom tempo se dividindo em turnê e estúdio, pois já bem conhecidos do publico, esperam que o próximo álbum supere as expectativas do Hold Me Up (1991), já que A Boy Named Goo (1995), teve boa aceitação, mas esperava-se muito mais. E o Goo Goo Dolls não desapontou. Mostrou no álbum Dizzy Up The Girl (1998) que a banda realmente encontrara seu estilo, aquela tendência de um rock alternativo com uma dose pop. Historicamente é o principal álbum da banda, deste saiu Iris, que foi a trilha de Cidade dos Anjos, January Friend e Broadway que entraram na trilha sonora do seriado Charmed, com a participação do grupo no episódio e ainda Acustic #3 que mais tarde viraria tema de Dawson's Creeck. Isso sem contar que deste mesmo álbum ainda teria o grande hit Black Balloon.

Agora o Goo Goo Dolls já era unanimidade, mas ainda assim, havia aqueles desavisados que confundem John Rzeznik com Jon Bon Jovi, Rzeznik, diz que é legal isso e que seria até muito bom para a banda poder abrir shows do Bon Jovi.
E novamente a banda volta a fazer uma grande turnê pelo mundo, agora, graças ao filme Cidade dos Anjos, eles eram ainda mais conhecidos. Já no inicio do século 21 a banda entra em estúdio para preparar seu novo álbum (nesse intervalo de tempo foi lançado uma coletânea Ego Opínion Art & Commerce, de 2001) e também foi quando John compôs I'm Still Here e Always Know Where You Are para o longa animado da Disney, Planeta do Tesouro de 2002. Mesmo ano em que eles lançariam o álbum Gutterflower com boas músicas e a banda assinando de vez que aquele era seu estilo mesmo, os hits foram Big Machine (que por anos foi a música de abertura de seus shows), Think About Me, Here Is Gone e Simphathy.

Ainda no mesmo ano seria gravado um álbum ao vivo, VH1 Storylines, que além das músicas a banda contava sua história.
Já no ano de 2004, no dia da Independência Americana um dos maiores shows da banda de volta em sua casa, Buffalo e grava o CD/DVD Live in Buffalo, com uma faixa inédita e inesperada no show. Give a Little Bit, que só entraria no álbum Let Love In (2006), numa forma de protesto o clip Let Love In trazia imagens de guerras, fome, ódio, pedindo claramente o fim do confronto no Oriente Médio. Deste album os sucessos foram Stay With You, Let Love In e Can't Let Go. E a banda só voltaria a gravar um novo álbum em 2010. Mas nesse espaço de tempo, lançou duas coletâneas, Greatest Hits, vol. 1 e 2, respectivamente em 2007 e 2008, incluindo algumas versões demo de suas próprias musicas e regravações de outros artistas e algumas músicas que foram temas de filmes ou séries incluindo Before It's Too Late musica tema de Transformers. Porém, Real, que foi tema das Olimpíadas de Pequim, não entrou na coletânea. Em 2010 a banda lança seu mais recente álbum Something For The Rest of Us, instrumentalmente um dos melhores, agora o Goo Goo Dolls já com quase 30 anos de estrada, mostram toda sua evolução como músicos e pessoas, Home e Notbroken são os hits deste álbum. E para você que leu até aqui, muito obrigado. Agora vocês já sabem que Goo Goo Dolls está bem além de Iris, mas que graças a ela, eles alcançaram o sucesso.




Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/




Faleceu Redson Pozzi - Cólera


Por Marcelo Oliveira

Hoje é um triste dia para o Punk Rock nacional. Fiquei sabendo da triste notícia do falecimento de Redson Pozzi, da banda Cólera. Como não queria deixar passar muito tempo sem dar esta notícia, então peguei o texto abaixo do site Último Segundo do IG. Fica aqui nosso agradecimento e nossa homenagem a este grande nome do Punk brasileiro.


Considerado um dos mais importantes nomes do punk rock nacional, Edson "Redson' Pozzi, vocalista e guitarrista da banda punk Cólera, morreu nesta terça-feira (27), aos 49 anos. A informação foi divulgada na página oficial da banda no Facebook e no Orkut.

"Lamento informar a todos nossos amigos, fãs e família que nosso principal membro da banda, 'Redson', faleceu hoje, deixando um legado incalculável em nossas vidas", escreveu o baixista da banda Val Pinheiro no Orkut. Poucos detalhes foram divulgados, mas a informação é que Redson teria sofrido uma parada cardíaca.

Em seu Twitter, João Gordo lamentou a morte do colega. "É com lágrimas nos olhos que recebo a noticia da morte prematura do maior îcone do punk brasileiro .. DESCANSE EM PAZ REDSON", disse o vocalista do Ratos de Porão.

Segundo informações divulgadas no Facebook oficial da banda, o velório do músico será nesta quarta (28) no Cemitério da Vila Alpina, a partir da 22h. O sepultamento está marcado para quinta (29), às 10h.

Redson fundou o Cólera em 1979 ao lado do irmão Carlos "Pierre" Pozzi. A banda foi uma das precursoras do movimento em São Paulo, participando da coletânea "Grito Suburbano", lançada em 1982, ao lado de Inocentes e do Olho Seco.

O Cólera foi a primeira banda independente do Brasil a fazer uma turnê pela Europa, em 1987. Seus primeiros discos, "Tente Mudar o Amanhã" (1984) e "Pela Paz em Todo Mundo" (1986), lançados pelo selo Ataque Frontal, são considerados alguns dos mais importantes do gênero no país. A banda continuava na ativa. Seu último disco, "Deixe a Terra em Paz", foi lançado em 2004.


Conheça os indicados para o Hall da Fama do Rock (2012)

Por Marcelo Oliveira




A renomada instituição Rock and Roll Hall of Fame anunciou os indicados para a disputa por 8 lugares no Hall da fama do Rock (e pop). E tem "cachorro grande" nesta briga!



Resultado de um esforço coletivo de eminentes líderes da indústria da música, esta instituição foi criada para celebrar figuras que, de uma maneira ou de outra, impactaram o mundo através da música. E desde 1986 ela vem povoando o Hall da fama do Rock com figuras lendárias. Criada inicialmente em Nova York, o Museu do Rock foi inaugurado em 1995 em Cleveland, em um magnífico prédio de aço e vidro do Arquiteto I. M. Pei. 

Conheça, então, os indicados deste ano. Destes, 8 destes passarão a integrar o Hall da fama do Rock a partir de 2012. Lembrando que para ser indicado o artista/banda precisa ter pelo menos um disco gravado a mais de 25 anos.


Clique no nome do cantor para ler uma breve biografia no site da instituição (em Inglês).






























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E você? Quem você indicaria para o Hall da Fama e em quais destes aí você votaria? Deixe aí nos comentários a tua opinião.


Um grande abraço!


Marcelo Oliveira