quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bad Religion

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, tudo bem???

Hoje fiz uma escolha bem pessoal, como meu último texto foi sobre algo que gosto muito, vou tentar seguir essa linha de pensamento e escrever um pouco para vocês sobre o Bad Religion. Uma banda punk rock formada bem lá atrás, em 1979. Eles carregam o mérito de liderar a volta do punk rock no final da década de 80, influenciando vários outros músicos do estilo em suas carreiras. São muito conhecidos por suas letras baseadas em temas sociais e pela habilidade de expressar sua ideologia através do uso de metáforas. A formação do Bad Religion passou por inúmeras mudanças, mas apenas o vocalista Greg Graffin é o único que esteve em todos os álbuns. E atualmente além de Greg (vocal) estão, Brett Gurewitz (guitarra), Jay Bentley (baixo), que só ficou de fora em um álbum. E também Greg Hetson (guitarra), que entrou na banda em 84 e não saiu mais.

Em 81 a banda lançou seu primeiro EP através da sua própria recém aberta gravadora, a Epitaph Records, que era gerenciada por Gurewitz. No ano seguinte a banda lançou o primeiro álbum, "How Could Hell Be Any Worse?". Durante sua gravação Jay Ziskrout deixou a banda, tendo sido substituído por Peter Finestone. E em 83 lançam o álbum "Into the Unknown", um álbum de rock progressivo (o que causou certa estranheza e desconfiança por parte dos fãs). O álbum não foi bem aceito e tornou-se bastante impopular entre os fãs mais assíduos. Um ano depois, Greg Hetson do Circle Jerks, que já havia tocado um solo de guitarra em "Part III" de "How Could Hell Be Any Worse?", entrou na banda para substituir Gurewitz, que estava em reabilitação por problemas com drogas. A banda voltou ao seu estilo do primeiro disco, lançando o EP "Back To The Know", que é considerado tão bom que músicas como "Along The Way" e "Frogger" são pedidas até hoje.

O Bad Religion após um período de hiato retornou lentamente com uma reformulação. Jay Bentley foi chamado por Greg para voltar ao grupo. Ele aceitou voltar à banda para um show, mas acabou ficando como membro oficial. Gurewitz, agora reabilitado, também foi convencido a voltar à banda. E no embalo desse retorno lançaram "Suffer" em 88. E os álbuns "No Control" de 89 e "Against the Grain" de 90 aumentaram a popularidade da banda, vindo logo em seguida "Generator" de 92. Porém, como toda história de banda que conto aqui, sempre há alguma desavença. Mas neste caso não foi uma briga, ou qualquer coisa do tipo. Aconteceu que no ano de 1991, antes da gravação de "Generator", o baterista Pete Finestone deixou a banda. Ele queria se dedicar mais ao seu outro projeto, a banda The
Fishermen. E logo foi substituído por Bobby Schayer.

Ainda em 91 foi lançada a primeira coletânea, 80-85. Atualmente esse álbum está fora de circulação, mas foi substituído pelo relançamento de "How Could Hell Be Any Worse?" de 2004, com a mesma lista de faixas. E o Bad Religion também aproveitou o sucesso do rock alternativo e do grunge na grande mídia, deixaram a Epitaph Records e assinaram contrato com a Atlantic Records. E assim, lançaram (novamente) seu sétimo álbum de estúdio, "Recipe for Hate" de 93, seguido de "Stranger than Fiction" de 94. E mais uma vez Gurewitz deixou a banda. Ele citou oficialmente a quantidade de tempo que gasta nos escritórios da Epitaph pelo fato da banda The Offspring ter se tornado uma das maiores bandas da década de 90. Mas, não só Gurewitz, assim como vários outros fãs acusam a banda de se "vender" por deixar a Epitaph para buscar maior retorno financeiro. O que sempre causa uma grande frustração para os fãs, mas ninguém vive apenas de ideologias, é preciso se sustentar e isso não parece ser muito bem aceito por qualquer fã de uma banda que trouxe o punk de volta a cena.

Com a saída de Gurewitz, Greg tornou-se o principal compositor da banda. E claro que sucessos como "New America", "American Jesus", "Mediocre Minds", "Best For You", "Ten in 2010", "The Dodo" e "Walk Away" são alguns dos hits da banda que "vendidos" ou não sabem fazer música e, principalmente, mostram que o punk não morreu, mas que ainda tem espaço. E para quem pensa que o Bad Religion está parado, engana-se. Eles lançaram seu ultimo álbum "The Dissent Of Man" em setembro de 2010 que teve uma grande aprovação pelos fãs.



Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

Freddie Mercury - A Saudosa voz!

Por Vinicius Dio


É com grande honra e um imenso pesar no coração que escrevo estas palavras para lembrar um dos maiores ícones, não somente do rock, mas da música em geral, que brilhou e encantou nos palcos com toda sua expressão cativante e seu poder nos vocais! 

Considerado por muitos, tanto críticos especializados quanto votações populares, como o maior vocalista da história, Farrokh Bulsara, não é somente uma das vozes mais conhecidas do mundo, e nem tão pouco apenas uma voz bonita e marcante, Freddie Mercury vai muito além, sendo realmente uma figura formidável e inspiradora para todos nós, verdadeiro exemplo de coragem e luta. 

Hoje é, com toda certeza, um dia que nos rebate a nostalgia, pois fazem exatamente 20 anos de um mundo sem as belíssimas representações de mais um de nossos heróis que sucumbiu no dia 24 de novembro de 1991...

Mesmo não estando mais fisicamente entre nós, Freddie Mercury continua sendo uma das personalidades mais marcantes da história do Rock. Deixou gravado seu nome ao lado de sua fantástica banda o Queen, através de hinos como: We Will Rock, I Want It All, Who Wants To Live Forever, We are The Champions entre outras! 

E respondendo a pergunta de sua canção Freddie, Você vivera para sempre!


Até a próxima!


SirAlGhouti - V.D. 

FREE: 1968-1973

Por Cristiano Reis




Formada no verão de 1968 em Londres com Simon Kirke na bateria, Andy Fraser no baixo, Paul Rodgers nos vocais e piano e Paul Kossoff (filho de um célebre ator da época – David Kossoff) com apenas 17 anos, na guitarra, a banda veio a se tornar uma das mais significativas formações do blues rock britânico do fim dos anos 60.

Seu embrião teve origem numa banda chamada Black Cat Bone (com Simon Kirke e Paul Kossoff) que chegou a acompanhar diversos artistas da cena blues e R&B londrina da época. O amadurecimento musical que sofreram após uma sessão de gravação com o célebre pianista Champion Jack Dupree determinou o fim desta, com o intuito de iniciar um novo trabalho com maior grau de profissionalismo.

Juntaram-se a eles Paul Rodgers, dono de uma voz extremamente potente e muito expressiva e Andy Fraser, jovem multiinstrumentista que aos 15 anos tocou no Bluesbreakers de John Mayall. Alexis Korner, outro grande nome do blues britânico e mentor do grupo foi quem o indicou e ainda sugeriu o nome da banda.

Em novembro de 1968 gravaram seu primeiro álbum “Tons of Sobs”, onde as influências com raízes no blues deram origem a canções como “I’m a Mover” e “The Hunter”. O álbum não fez muito sucesso nas paradas, mas mesmo assim eles caíram na estrada numa turnê cruzando toda a Grã Bretanha.

Em “Free”, segundo álbum da banda lançado em 1969, com uma sonoridade mais hard rock e a evolução dos estilos individuais, especialmente Kossoff munido de sua Les Paul e a sua fabulosa técnica de vibrato, a banda chamou a atenção de Eric Clapton (na época eles excursionavam com Delaney, Bonnie and Friends e o Blind Faith) que em certa ocasião pediu ao guitarrista que demonstrasse como conseguia executar com tanta destreza o efeito.


Em 1970, com a mistura explosiva de hard rock e blues de “Fire and Water”, a banda finalmente consegue destaque nas paradas de sucessos. Seu maior hit “All Right Now”, atinge o 2º lugar no Reino Unido e o 4º lugar nos Estados Unidos.

Pressionados pelo sucesso lançam no mesmo ano “Highway”, que não obteve o mesmo êxito comercial esperado. Além disso, novas influências musicais, mudanças no estilo e atritos internos, determinaram a saída de Rodgers e Fraser e o fim da banda em 1971. Nesse meio tempo, ainda foi lançado um álbum ao vivo “Free Live!”, enquanto os membros da banda se dedicavam a outros projetos.

Em 1972, voltaram a se reunir para uma turnê e para dar início às gravações de “Free at Last”. Entretanto os mesmos impasses vieram à tona, agravados pelos problemas com as drogas de Kossoff, fato este que por algumas vezes fez com que ele nem pudesse se apresentar, tendo Rodgers que eventualmente assumir a guitarra e os vocais. No mês de julho em meio à turnê no Japão, Fraser partiu novamente e para o seu lugar foram recrutados John “Rabbit” Bundrick nos teclados e Tetsuo Yamauchi no baixo.

Em outubro, o quarteto original se reúne para gravar o derradeiro “Heartbreaker”. Com a melhora do estado de saúde de Kossoff, o grupo sai para uma turnê pela Grã Bretanha. O álbum foi bem recebido tanto no Reino Unido quanto na América. Teve como grande single “Wishing Well” que chegou ao 7º lugar das paradas. O estado de saúde de Kossoff novamente piora e a banda recruta um guitarrista para ocupar o seu posto.

Finalmente em julho de 1973 a banda encerra suas atividades. Rodgers e Kirke montam o Bad Company e continuam a fazer sucesso em suas carreiras. Fraser não mais conseguiu grandes êxitos na música e a nota mais triste ficou para a morte de Paul Kossoff, que não conseguiu vencer sua luta contra as drogas e, em março de 1976 faleceu vítima de um ataque cardíaco.


Long Live Rock’n Roll!

Forte Abraço!

Cristiano Reis

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

L7

Por Ulisses Putz


Olá pessoal! Hoje vim aqui para apresentar, para quem não conhece, essa grande banda grunge formada por mulheres.

A banda nasceu em 1985 quando Suzi conheceu Donita em Los Angeles, o curioso é que nenhuma delas era de lá. Depois de muito ensaio a banda ficou mais séria quando Jennifer (que tocou em algumas bandas antes, inclusive a banda Hole) se tornou baixista. A banda então começa a fazer vários shows nos clubes da cidade com Suzi e Donita nos vocais e guitarras, Jennifer no baixo e o baterista Roy Koutsky para completar a formação.

É lançado então o primeiro álbum em 1988 auto-intitulado L7. No mesmo ano a banda passa a ser composta somente por mulheres com a entrada de Dee no lugar de Roy na bateria. A partir daí então começaram a fazer shows nos bares de Hollywood.

Em 1991 elas lançam o segundo álbum chamado Smell The Magic e iniciam uma turnê ao lado do Nirvana. Ainda em 1991 elas criam a fundação Rock For Choice para a defesa das liberdades civis e dos direitos das mulheres. O festival de mesmo nome contou com várias bandas importantes como Pearl Jam, Joan Jett, Hole e Red Hot Chili Peppers. Realizaram também o álbum Spirit of 73: Rock For Choise, gravado ao vivo com bandas femininas da década de 90 que fizeram covers de bandas femininas da década de 70. O L7 gravou para este Cd a faixa Cherry Bomb de Joan Jett. Atualmente a banda não toma mais conta da fundação.


Em 1992 gravam o terceiro álbum chamado Bricks Are Heavy, o álbum abriu inúmeras portas para a banda e trouxe respeito de fãs de diversos países e no mesmo ano a banda sai para abrir os shows da turnê européia do Faith No More. Neste e no ano seguinte a banda ficou ocupada com duas extensas turnês nos Estados Unidos, duas na Europa e concertos no Japão e Austrália. Fizeram também apresentações no programa de David Letterman nos Estados Unidos e também tocaram em festivais como Reading e Hollywood Rock.

O quarto álbum da banda sai em 1994 com o nome Hungry For Stink. Este álbum faz uma homenagem para a mulher que criou polêmica por ser uma piloto de corrida de carros, Shirley Muldowney. Em 1996 Jennifer deixa a banda.

Em 1997 o L7 lança o quinto álbum chamado The Beauty Process: Triple Platinum e algumas faixas são gravadas com uma baixista convidada, Greta. No ano seguinte a baixista Gail sai da banda Belly e ocupa a vaga deixada por Jennifer e elas lançam o sexto álbum, Live: Omaha To Osaka.

Em 1999 a banda lança o sétimo e último álbum chamado Slap-Happy e um documentário chamado The Beauty Process, dirigido por Krist Novoselic (ex baixista no Nirvana). No mesmo ano entram para a relação dos 100 álbuns indispensáveis dos anos 90 com o álbum Bricks Are Heavy. Sai a baixista Gail e entra Janis Tanaka para as turnês estadunidenses e européias.

Um abraço a todos e até a próxima.

Ulisses Putz

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Festa da Rádio Metal Militia!


Por João Victor

Dia 24 de Novembro terá o evento da festa de lançamento do calendário oficial da webradio Metal Militia. Nesse evento terão pocket shows das bandas Woslom, Reviolence, Sakrah e Trovadores de Bordel. O evento ainda conta com a participação de algumas garotas Metal Militia e a presença da equipe Metal Militia de São Paulo. "A webradio Metal Militia é, hoje em dia, considerada uma das principais rádios especializadas em Rock e Metal do Brasil. E participar deste evento do lançamento deste calendário é muito especial” comenta Fernando Oster, baterista do Woslom.



FESTA DE LANÇAMENTO DO CALENDÁRIO GAROTAS METAL MILITIA 2012
Bandas: Woslom, Reviolence, Sakrah e Trovadores de Bordel.
Data: 24-11-2011
Local: Inferno Club – Rua Augusta, no. 501
Horário: A partir das 21 horas
Mais informações: Metal Militia


Não percam a chance de comparecer à esse evento, e se de fato comparecerem, aqui vão algumas músicas das bandas que irão se apresentar:




Salve o Rock! João Victor


Comemorando o dia do músico e da música

Por Cristiano Reis

Alô amigos!

Estava eu hoje tomando o meu café quando me deparei com a folhinha de calendário e lá estava escrito: 22 de Novembro - dia do músico e da música. Imediatamente me lembrei de um texto bacana que li há poucos dias.

Portanto, quero hoje celebrar com todos os amigos que escrevem, lêem e participam do nosso clube, este dia que tanto alegra os nossos corações citando o companheiro Vinicius “... com o intuito de prestar uma singela homenagem a todos os músicos, mas não somente a eles, a todos os entusiastas, aos iniciantes no ramo, ou simplesmente aqueles que amam a música...” e ainda, neste espírito de celebração, transcrevo aqui o texto:

A Música na cultura de cada época
Texto extraído de Enciclopédia do Estudante - Vol 13 - Ed. Moderna


A música é a mais universal das linguagens. É universal no tempo porque desde a mais remota Antiguidade ocupou lugar preferencial em todas as culturas. E é universal no espaço porque todos os povos a utilizam.

A música, parte essencial de todas as culturas

A palavra “cultura”, etimologicamente, procede do verbo latino colere (cultivar). Significa o conjunto de modos de vida, costumes, conhecimentos, revelando as características artísticas, científicas, e tecnológicas de uma sociedade.

Uma das mais importantes manifestações da cultura é a arte, em suas diversas formas de expressão. Essas formas de expressão podem ser divididas em duas classes principais:

• As que se manifestam em um suporte físico: a pintura, a escultura, a arquitetura, o cinema, a literatura, etc.

• As que somente se manifestam quando são ouvidas: os textos orais e a música. Na musica, por exemplo, não basta a existência de uma composição escrita; ela se torna realidade expressiva apenas quando é executada ou interpretada.

A música é uma linguagem universal da cultura. Por essa razão ela é, desde o princípio da humanidade, uma expressão cultural característica da de qualquer época ou civilização. Seria inconcebível a cultura renascentista sem o italiano Palestrina, a cultura barroca sem o alemão Bach, o Classicismo sem o austríaco Mozart ou o século XX sem o rock.

Uma das afirmações mais incisivas nesse sentido foi feita pelo escritor alemão Goethe, que disse “Entre todas as coisas imagináveis elegemos a música, porque dela saem caminhos bem traçados em todas as direções”.


Abraço e até mais!

Cristiano Reis

Falando sobre o Baixo...

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, tudo bem???

Bom, hoje eu to meio saudosista, lembrando de quando comecei a tocar baixo, mas não durou muito tempo esse sonho e uns anos depois eu o vendi. Mas sempre lembro das músicas qe tinham um bom destaque no baixo e é exatamente isso que vim aqui compartilhar com vocês.

Algumas músicas tem mesmo uma linha de baixo muito boa e sempre me motivaram a querer tocar bem, não que tenha alcançado o objetivo, mas servia como combustível para querer ir além, então segue abaixo alguns exemplos dos sons que eu ainda gosto de ouvir, principalmente por causa do som do baixo. Lembrando também que todos podem e devem discordar é claro, porque isso é praticamente algo de gosto pessoal, ok??


Patrick Dahlheimer, não é o melhor baixista do mundo, eu sei, mas o destaque do instrumento nessa música é algo que sempre me chamou muito a atenção. E também foi por causa dessa música que escolhi aprender tocar baixo.



Richard Grossman faz uma grande diferença nessa música. O baixo aqui dá um tom bem leve, mas dando o rumo da música, é muito bom.



Craig Bloxom, outro som das antigas que me deixou apaixonado pelo som do baixo. Desta vez vem num tom mais forte, quase agressivo, talvez porque o baixista seja o vocal também.



Marco Coti Zelati é um ótimo baixista (além de ter namorado a bela vocalista Cristina Scabbia) e nessa música em particular, foi quando descobri o cenário rock italiano. E é claro ouvir o som do baixo nessa música é uma viagem muuuito boa!!!



Joe Gittleman, ok, é um blog de rock, mas um baixista de uma banda de ska/reggae também tem vez e nesse ponto Joe manda muito bem, quando ouvi a banda pela primeira vez fiquei bem impressionado com o estilo (que até então eu não conhecia) e pelo destaque do instrumento nesse tipo de som.



Peter Gifford substituiu Andrew James devido a problemas de saúde. E Peter comandou o baixo da banda por quase 30 anos. Essa música em particular, foi o primeiro show que assisti e foi quando comecei a me dar conta de que tinha algo nas bandas de rock que eu gostava muito do som, mas não tinha tanto destaque.



Scot Alexander, é claro que eu não deixaria de fora uma das minhas bandas favoritas e um baixista que considero muito bom, principalmente por não "enfeitar" demais e fazer o básico. Foi com base nisso que me deixei influenciar.



Robby Takac é o baixista do Goo Goo Dolls, apenas a minha banda predileta. Sem mais. rs



Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

Até mesmo no Silêncio existe música...

Por Vinicius Dio


Hoje, 22 de novembro, é comemorado o dia do músico, que mais que uma profissão, é um prazer e uma arte admirada e idolatrada por muitos, com toda honra ao mérito! E como não poderia ser diferente, venho ao Social Rock Club com o intuito de prestar uma singela homenagem a todos os músicos, mas não somente a eles, a todos os entusiastas, aos iniciantes no ramo, ou simplesmente aqueles que amam a música! Apesar de hoje ser o dia do músico em especifico, deixo aqui uma homenagem sincera à música, que nós faz alento, emoção, alegria e até mesmo arranca lágrimas em determinados momentos! Afinal, antes mesmo do músico reger uma música, a música rege o homem! E assim, creio eu, que estarei homenageando a todos!

A música...
Em sua mais simples primazia
Reluz o ardor que rege o ser,
Faces do homem
Um artista...
Um poeta...
Um filósofo...
Um psicólogo...
Um amplo artesão...
Simplesmente uma cacofonia
Em constante mutação!

Das mais variadas lágrimas, aos sorrisos
E arrepios adornados pelos sentimentos
Até a intensidade da força que se propaga na guerra,
E toda glória de uma idéia a gorjear
Inspirador alento a faceta que promove lúgubre tormento,
Vem à tona com as mais sutis notas da canção
Exclamando, que assim como os frutos
Nascem do sustento da terra,
A primeira música surge das batidas rítmicas do coração!

Em significância com ancestral pensamento,
Não somente o músico
Pode tecer uma composição...
Mas a vida, em toda sua plenitude,
Portanto até mesmo o espírito
Fadado a um lúcido silêncio
Pode saber com a máxima indubitável
Que a música existe em si
A galgar fortes corredeiras
Pelos rios de suas veias!

Ganhando, tal compreensão
Sabe-se que a todo o momento
Esta sendo tocada uma eloquente candura de sons
Nas redomas do júbilo de profunda melodia...

A música então se exalta,
Propaga-se e proclama-se dominante...
Esquece-se do tempo
Faz do infinito seu principal e lúdico instrumento,
E de todo o resto do universo...
Seu público,
Sua orquestra, seu Maestro!




Até a próxima...


@SirAlghouti - V.D.

domingo, 20 de novembro de 2011

Dire Straits sem Mark Knopfler em Portugal

Por Cristiano Reis



Os The Straits, uma versão reduzida dos Dire Straits, se apresentarão em Portugal em Março.

A banda é formada por Alan Clark, Phil Palmer, Chris White (três ex-Dire Straits), Steve Ferrone (que já tocou com Tom Petty e Eric Clapton), Terence Reis (o substituto de Mark Knofler), Mick Feat (que já colaborou com Tina Turner e Art Garfunkel) e Jamie Squire (o mais novo do grupo). Os concertos estão marcados para 21 de Março no Hard Club e 22 na Aula Magna.

Canções como «Brothers In Arms», «Sultains of Swing» e «Money for Nothing» farão parte do Setlist.


Lynyrd Skynyrd - Street Survivors

Por Cristiano Reis


O dia 20 de outubro de 1977 ficou marcado para sempre na história da música como o dia do trágico acidente que finalizou a mais fértil e criativa fase de uma das mais importantes bandas americanas de todos os tempos – Lynyrd Skynyrd, vitimando o vocalista Ronnie Van Zant, o guitarrista Stevie Gaines e sua irmã Cassie Gaines, vocalista de apoio, o road manager Dean Kilpatrick e os dois pilotos da aeronave. Justo quando a banda acabara de lançar Street Survivors (no dia 17 do mesmo mês).

Segunda capa e a cada original

Nesses tempos a banda andava inspiradíssima com a entrada de Stevie Gaines no ano anterior, talentoso músico que trouxe para banda um novo alento criativo. A partir disso o trio de guitarras que se formou somados a Billy Powell e seu piano no melhor estilo “honky tonky”, Leon Wilkeson no baixo e Artimus Pile nas baquetas, criou um álbum riquíssimo em influências musicais percorrendo com maestria o blues, o hard rock e o country, especialmente no que tange a divisão de timbres, cada um marcando as composições com uma sonoridade muito peculiar. Stevie Gaines com seus furiosos licks de country e uma pegada personalíssima de blues destilados de uma Stratocaster (e eventualmente uma Les Paul Custom para os solos de slide), Allen Collins e a sua enorme influência de Clapton especialmente nos solos com a sua Explorer e finalmente Gary Rossington usando Berneice (apelido de sua Les Paul Standard modelo 59) e seus famosos vibratos e harmônicos extraídos de bends, muito influenciados por Paul Kossoff (guitarrista da saudosa banda Free). Inicialmente, a capa do álbum saiu com chamas envolvendo os membros da banda, mas a pedido dos familiares após o terrível evento, esta foi recolhida.

Destaques para “What’s Your Name” com toda a sua energia e um belo naipe de metais, “That Smell” com o trio de guitarras rugindo e um final apoteótico com Gaines e Collins duelando, “I Know a Little”, um super boogie acelerado, demonstrando exemplarmente toda a técnica de Gaines, “Honky Tonky Night Time Man” cover do astro do country Merle Haggard e pra finalizar “Ain’t no Good Life” com Gaines nos solos e na voz principal. Pra quem não conhece Southern Rock, esse álbum é uma belíssima introdução ao assunto.



Abraço para todos!

Cristiano Reis

Black Sabbath divulga datas de turnê.

Por Vinicius Dio


Após anunciarem em uma coletiva, no último dia 11, o retorno da formação original com um show marcado para 10 de junho de 2012 em Donington U.K., o Black Sabbath agora nessa sexta feira, 18 de novembro, fez mais um anuncio animador para nós, ávidos fãs da banda! Enquanto a turnê mundial ainda esta em fase de elaboração, o grupo decidiu fazer 14 apresentações pela Europa que estão previstas para acontecer entre os dias 18 de maio, em Moscou, e 24 de junho de 2012, em Milão. No site oficial da banda, já é possível comprar alguns ingressos  para algumas datas.


Confira as datas: 


18/05/2012 - Moscow
20/05/2012 - St. Petersburg
23/05/2012 - Helsinki
25/05/2012 - Stockholm
29/05/2012 - Bergen, Norway
31/05/2012 - Oslo
02/06/2012 - Malmo, Sweden
04/06/2012 - Dortmund, Germany
10/06/2012 - Donington, UK
12/06/2012 - Rotterdam
15/06/2012 - Bilbao, Spain
17/06/2012 - Nantes, France
19/06/2012 - Paris
22/06/2012 - Dessel, Belgium
24/06/2012 - Milan


Agora que tudo esta se encaminhando da melhor maneira possível, é rezar para que tudo continue correndo as mil maravilhas, para que a banda possa fazer belos shows, inclusive e especialmente aqui no Brasil! Mas enquanto o sonho não se realiza na integra, vamos curtir uma boa música do admirável Black Sabbath! 


Até a próxima!

@SirAulghouti - V.D.

sábado, 19 de novembro de 2011

12:5 - Pain of Salvation

Por Vinicius Dio

Pain of Salvation é uma banda Sueca que começou a trilhar seu caminho ainda em 1991 liderado por Daniel Gildenlöw (imagem ao lado) que além de vocalista e guitarrista é o principal compositor da banda. Com o passar do tempo e algumas mudanças, o grupo consolida sua formação, apenas em 1996, que consistia nos seguintes nomes: Johan Langell (bateria), Daniel Magdic (guitarra), Kristoffer Gildenlöw (baixo), Fredrik Hermansson (teclado) e o já citado Daniel Gildenlöw. A partir desse ponto da história, o grupo começa a enviar seus trabalhos para as gravadoras, conseguindo em 1997 lançar seu 1° disco, “Entropia”. Mais tarde, para ser mais exato em 1998, Magdic deixa a banda e é substituído por Johan Hallgren. Mesmo com tais mundanças de linne Up, o Pain of Salvation não perde o compasso, e todos os integrantes que passaram pela banda se mostram talentosíssimos na arte de tocar os instrumentos, que conseqüentemente são muito bem explorados dentro de um estilo mais experimentalista de metal progressivo.

Eu particularmente, não gosto do estilo da banda analisando na integra seus discos de estúdio, já que minha preferência musical esta mais voltada para uma sonoridade mais clássica, tradicional e direta, mas não posso negar que existe muita maestria nas canções de um modo geral, e que certas músicas me agradam bastante...

Porém, “12:5” é um disco para o qual eu tiro meu chapéu, realmente um excelente ao vivo acústico que agrada os ouvidos desde a primeira nota até a última. Tal disco surgiu de shows acústicos apresentados pela banda em seu país de origem. Trazendo a tona novas perspectivas de algumas das músicas de trabalhos anteriores. As músicas assim ganham um parâmetro musical mais “solto”, “exótico” e melodioso. O lado acústico caiu como uma luva para suas canções, conseguindo dar uma qualidade musical mais ampla e ainda melhor do que nas originais, porém sem perder a essência da banda.

Com um clima bem fundamentado, o Pain Of Salvation faz do 12.5 uma verdadeira obra de arte acústica, com muita expressão, personalidade e originalidade.


O álbum é divido em uma especie de conjunto de músicas que formam três partes, elas são: Book I - Genesis, Book II - Genesister e Book III - Genesinister. Infelizmente não consegui as 3 partes para disponibiliza-las aqui para vocês. Confiram então nós videos a primeira e a segunda parte do 12:5.






Até a próxima, pois aqui o rock nunca morre!


@SirAlghouti - V.D.

Boa nova do Stones

Por Vinicius Dio




Pra quem é fã de Keith Richards e companhia, surgiu uma boa nova em relação a clássica e lendária banda Rolling Stones... Confiram a noticia!


Matéria original: Virgula



"Os Rolling Stones lançaram nesta sexta-feira (dia 18), um site especial com um poderoso acervo de arquivo digitalizado. Por meio do Stones Archive, os fãs do grupo poderão comprar itens como litografias autografadas, exclusivo material promocional e luxuosas caixas.

O primeiro material colocado no portal à disposição dos usuários foi The Bruxelas Affair, uma compilação de dois shows registrados durante a turnê europeia do álbum Goats Head Soup, de 1973.

O último trabalho de estúdio dos Rolling Stones foi A Bigger Bang, lançado em 2005. Com esse disco, o grupo saiu em turnê, correu o mundo para divulgar o álbum e os clássicos da sua carreira. Desde 2007, a banda está ausente dos palcos, mas o guitarrista Keith Richards disse em entrevista ao jornal The Sun que existe a possibilidade dos Stones voltarem em 2012.

"Decidimos ir ao estúdio para tocar, já que não fazemos isso juntos há pelo menos quatro anos. Pode não resultar em nada, não há planos. A ideia é tocar e se divertir mesmo", comentou."




Agora pra matar a saudade dos tempos áureos da banda, desfrutem de uma bela sonoridade no video abaixo!


Até a próxima!
@SirAlghouti - V.D.

Smashing Pumpkins

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, como foi o feriado, tudo bem???

Agora de volta à realidade (ou seria à normalidade?) vim aqui escrever um pouco sobre uma das bandas que sempre me impressionaram, tanto pelo instrumental quanto pelas letras. O Smashing Pumpkins é uma banda formada em Chicago ainda em 1987. É uma das bandas menos influenciadas do punk rock dentro de sua geração. Possuem uma sonoridade diversa e densa. Segundo Billy Corgan, suas grandes ambições musicais e letras buscam uma descarga emocional dramática que moldaram as canções e álbuns do Smashing Pumpkins.

Aos dezenove anos, Billy Corgan saiu de Chicago e se mudou para São Petersburgo, na Flórida, com sua banda de rock gótico The Marked. A banda alcançou um sucesso limitado e logo se dissolveu. Corgan voltou à Chicago, e começou a trabalhar em uma loja de discos, onde conheceu James Iha (guitarra). Corgan mantinha os planos de começar uma nova banda e já tinha até o nome, Smashing Pumpkins, mas de acordo com D'arcy (baixo) o nome vem de uma piada sem graça que Billy gostava de contar. A baixista D'arcy Wretzky conversou com Billy Corgan que falou sobre a necessidade da sua banda por um baixista e deu a D'arcy seu telefone e ela logo se juntou aos Smashing Pumpkins. Um baterista de jazz, Jimmy Chamberlin foi convidado pela banda. A combinação de Chamberlin com a banda era algo pouco provável para dar certo, sendo que não conhecia nada de rock alternativo.

Querendo ganhar mais consistência, Billy Corgan sempre acabava regravando algumas linhas de baixo, D'arcy ainda não tinha habilidade o suficiente para acompanhar os riffs. E isto gerava certa tensão interna na banda. Mas nem mesmo os problemas com drogas de Chamberlin e a depressão de Billy Corgan impediram que o Smashing Pumpkins se estabilizasse como sucesso comercial. Mas o ambiente de gravação seguia complicado e a banda brigava constantemente. E ao mesmo tempo em que faziam sucesso, viam que não eram tão idolatrados pela comunidade do rock alternativo.

O álbum "Mellon Collie and the Infinite Sadness" foi o grande sucesso da banda, um álbum duplo com 28 canções. A intenção era fazer com que as canções se completassem conceitualmente como um ciclo de vida e morte. Foi muito elogiado pela revista Time como "o trabalho mais ambicioso e bem acabado do grupo até o presente", Mellon Collie já estreou no topo na lista da Billboard em 95. O album teve cinco singles: "Bullet with Butterfly Wings", "1979", "Zero", "Tonight, Tonight" e "Thirty-Three". E seguiam os problemas internos da banda, inclusive contando com a demissão de Chamberlin por overdose. Não só por isso, claro, mas porque a banda tinha contratado um tecladista que faleceu devido ao consumo de drogas e o baterista, que era o portador dos narcóticos foi preso e demitido. Para que anos depois se apresentasse novamente com a banda para a surpresa dos fãs.

Era a despedida do Smashing Pumpkins. Eles tocaram novamente no The Metro, club de Chicago onde começaram anos atrás. O show durou quatro horas e tocaram canções de toda sua carreira. E quem estava lá ainda ganhou uma gravação do primeiro concerto da banda no Metro, Live at Cabaret Metro (de 1988). O single "Untitled" foi lançado comercialmente para coincidir com o show de adeus. Mas a banda não acabou definitivamente, na prática, sim, mas na teoria, Billy Corgan nunca deixou a banda acabar. Até que já na primeira década do século XXI Corgan anunciou que planejava reunir a banda. Em 2006, o site oficial da banda confirmou a reunião dizendo: "É oficial. Os Smashing Pumpkins estão escrevendo novas músicas para o seu próximo álbum, o primeiro desde 1999". Somente em maio de 2007 os novos membros foram apresentados, durante a turnê que começou em Paris. Jeff Schroeder (guitarra), Ginger Reyes (baixo) e Lisa Harriton (teclados). Mas em março de 2009 Jimmy Chamberlin, resolveu sair do grupo (de novo). E mesmo assim, Billy Corgan, seguiu em frente com o projeto Smashing Pumpkins já que, para ele, suas músicas são a personificações dos seus sonhos e a visão dos fãs sobre quem é Billy Corgan.


Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

The Smiths

Por Rafael Takamoto



Eaeee povo, tudo bem???

Vim aqui contar um pouco do The Smiths, que foi uma das grandes bandas britânicas dos anos 80. E também uma das minhas 8.999 bandas favoritas. A base do grupo era a parceria nas composições de Morrissey (vocal) e Johnny Marr (guitarra), que contava ainda com Andy Rourke (baixo) e Mike Joyce (bateria). E eles eram gigantes em seu mundo, indo do pop/rock até um som com abordagem e estilo mais gótico. Conquistou fãs pelo mundo afora e acabaria por influenciar diversas bandas pelo mundo.

Após muita luta, finalmente assinaram contrato com a gravadora independente Rough Trade Records. Lançaram seu primeiro single, "Hand in Glove", já em 1983. Esse primeiro trabalho foi muito aclamado pelo conhecido e influente DJ da rádio BBC John Peel. Porém nas histórias das bandas (acho que historicamente mais ainda as bandas inglesas), nada nunca é um mar de flores e nem tudo dura para sempre. Apesar do sucesso e de grandes hits que emplacavam e conquistavam o mundo os The Smiths se separaram em 87 devido a desentendimentos de Morrissey e Marr.

Entre os principais sucessos há muitas canções que merecem destaque. As canções "The Boy With The Thorn In His Side", "How Soon Is Now", "This Charming Man", "Ask", "Heaven Knows I'm Miserable Now", "Bigmouth Strikes Again", "Panic", "There Is a Light That Never Goes Out" deram o rumo da ascenção e queda da banda. As canções eram de arranjos simples, letras muitas vezes profundas e sempre com um tom meio mórbido dando pontapé no cenário gótico de vez (ok, já haviam outras bandas góticas, ainda falarei delas em outros posts). Ainda no início de 87, o single "Shoplifters do World Unite" foi lançado, seguido por uma segunda compilação, "The World Won't Listen" e o single "Sheila Take a Bow", o segundo da banda (e último durante a vida da banda) no Reino Unido atingir o Top 10.


E mesmo com o sucesso, as tensões surgiram dentro da banda. Johnny Marr estava beirando o alcoolismo, fez uma pausa da banda. Para logo em seguida deixar o grupo definitivamente. Ivor Perry (ex-Easterhouse) foi chamado para substituir Marr, a banda gravou material novo com ele que nunca foi concluído. Perry estava desconfortável com a situação. O quarto álbum do grupo, "Strangeways, Here We Come" foi lançado, mas a banda se separou. A tensão do relacionamento é sempre atribuída por Morrissey se irritar com o trabalho de Marr com outros artistas. E Marr sentia-se cada vez mais frustrado pela inflexibilidade musical de Morrissey. Marr odiava a obsessão de Morrissey com artistas pop dos anos 60. Após o fim do Smiths, Morrissey começou a trabalhar sua carreira solo. Johnny Marr só voltou ao cenário musical em 89, trabalhou como músico e colaborador escrevendo para artistas como The Pretenders, Bryan Ferry, Pet Shop Boys, Billy Bragg, Black Grape, Talking Heads, Crowded House e Beck. Anos depois, ainda trabalhou como músico convidado no álbum do Oasis Heathen Chemistry.

Marr e Morrissey garantem em todas as entrevistas que eles não vão reunir a banda. Mesmo assim, em 2005, a VH1 tentou obter a banda de volta para uma reunião em seu show Reunited Bands. Mas o projeto foi abandonado após sua tentativa de convencer Morrissey antes de um show. Para se ter uma idéia do grau de ódio e rancor entre Morrissey e Marr, Morrissey diz que "preferia comer seus próprios testículos a se reunir aos Smiths". Ah, mas vocês acham que por uma boa quantia de grana a situação mudaria, certo? Errado. Morrissey recusou uma oferta de £ 40.000.000 para se reunir com Marr em uma turnê mundial de 50 dias entre 2008 e 2009. E há relatos de que antes dessa oferta, Morrissey disse que trabalhou duro desde o fim do The Smiths e os outros não e que eles não eram amigos, então estariam em um palco juntos?

E desde então não param os boatos sobre o retorno da banda. Sempre desmentidos por Marr e Morrissey que não suportam ouvir falar um do outro. Infelizmente uma grande perda do cenário musical. Grandes parcerias assim são raras, mas ódio entre pessoas que pregavam, ou melhor vieram da geração de "paz e amor" chega a ser irônico, talvez sarcástico. E para a tristeza dos fãs que ficaram órfãos na época, é uma grande perda. Maior ainda para os fãs que os descobrem anos e anos depois como este colunista que contou essa trágica história.


Rafael Takamoto
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