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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bad Religion

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, tudo bem???

Hoje fiz uma escolha bem pessoal, como meu último texto foi sobre algo que gosto muito, vou tentar seguir essa linha de pensamento e escrever um pouco para vocês sobre o Bad Religion. Uma banda punk rock formada bem lá atrás, em 1979. Eles carregam o mérito de liderar a volta do punk rock no final da década de 80, influenciando vários outros músicos do estilo em suas carreiras. São muito conhecidos por suas letras baseadas em temas sociais e pela habilidade de expressar sua ideologia através do uso de metáforas. A formação do Bad Religion passou por inúmeras mudanças, mas apenas o vocalista Greg Graffin é o único que esteve em todos os álbuns. E atualmente além de Greg (vocal) estão, Brett Gurewitz (guitarra), Jay Bentley (baixo), que só ficou de fora em um álbum. E também Greg Hetson (guitarra), que entrou na banda em 84 e não saiu mais.

Em 81 a banda lançou seu primeiro EP através da sua própria recém aberta gravadora, a Epitaph Records, que era gerenciada por Gurewitz. No ano seguinte a banda lançou o primeiro álbum, "How Could Hell Be Any Worse?". Durante sua gravação Jay Ziskrout deixou a banda, tendo sido substituído por Peter Finestone. E em 83 lançam o álbum "Into the Unknown", um álbum de rock progressivo (o que causou certa estranheza e desconfiança por parte dos fãs). O álbum não foi bem aceito e tornou-se bastante impopular entre os fãs mais assíduos. Um ano depois, Greg Hetson do Circle Jerks, que já havia tocado um solo de guitarra em "Part III" de "How Could Hell Be Any Worse?", entrou na banda para substituir Gurewitz, que estava em reabilitação por problemas com drogas. A banda voltou ao seu estilo do primeiro disco, lançando o EP "Back To The Know", que é considerado tão bom que músicas como "Along The Way" e "Frogger" são pedidas até hoje.

O Bad Religion após um período de hiato retornou lentamente com uma reformulação. Jay Bentley foi chamado por Greg para voltar ao grupo. Ele aceitou voltar à banda para um show, mas acabou ficando como membro oficial. Gurewitz, agora reabilitado, também foi convencido a voltar à banda. E no embalo desse retorno lançaram "Suffer" em 88. E os álbuns "No Control" de 89 e "Against the Grain" de 90 aumentaram a popularidade da banda, vindo logo em seguida "Generator" de 92. Porém, como toda história de banda que conto aqui, sempre há alguma desavença. Mas neste caso não foi uma briga, ou qualquer coisa do tipo. Aconteceu que no ano de 1991, antes da gravação de "Generator", o baterista Pete Finestone deixou a banda. Ele queria se dedicar mais ao seu outro projeto, a banda The
Fishermen. E logo foi substituído por Bobby Schayer.

Ainda em 91 foi lançada a primeira coletânea, 80-85. Atualmente esse álbum está fora de circulação, mas foi substituído pelo relançamento de "How Could Hell Be Any Worse?" de 2004, com a mesma lista de faixas. E o Bad Religion também aproveitou o sucesso do rock alternativo e do grunge na grande mídia, deixaram a Epitaph Records e assinaram contrato com a Atlantic Records. E assim, lançaram (novamente) seu sétimo álbum de estúdio, "Recipe for Hate" de 93, seguido de "Stranger than Fiction" de 94. E mais uma vez Gurewitz deixou a banda. Ele citou oficialmente a quantidade de tempo que gasta nos escritórios da Epitaph pelo fato da banda The Offspring ter se tornado uma das maiores bandas da década de 90. Mas, não só Gurewitz, assim como vários outros fãs acusam a banda de se "vender" por deixar a Epitaph para buscar maior retorno financeiro. O que sempre causa uma grande frustração para os fãs, mas ninguém vive apenas de ideologias, é preciso se sustentar e isso não parece ser muito bem aceito por qualquer fã de uma banda que trouxe o punk de volta a cena.

Com a saída de Gurewitz, Greg tornou-se o principal compositor da banda. E claro que sucessos como "New America", "American Jesus", "Mediocre Minds", "Best For You", "Ten in 2010", "The Dodo" e "Walk Away" são alguns dos hits da banda que "vendidos" ou não sabem fazer música e, principalmente, mostram que o punk não morreu, mas que ainda tem espaço. E para quem pensa que o Bad Religion está parado, engana-se. Eles lançaram seu ultimo álbum "The Dissent Of Man" em setembro de 2010 que teve uma grande aprovação pelos fãs.



Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

FREE: 1968-1973

Por Cristiano Reis




Formada no verão de 1968 em Londres com Simon Kirke na bateria, Andy Fraser no baixo, Paul Rodgers nos vocais e piano e Paul Kossoff (filho de um célebre ator da época – David Kossoff) com apenas 17 anos, na guitarra, a banda veio a se tornar uma das mais significativas formações do blues rock britânico do fim dos anos 60.

Seu embrião teve origem numa banda chamada Black Cat Bone (com Simon Kirke e Paul Kossoff) que chegou a acompanhar diversos artistas da cena blues e R&B londrina da época. O amadurecimento musical que sofreram após uma sessão de gravação com o célebre pianista Champion Jack Dupree determinou o fim desta, com o intuito de iniciar um novo trabalho com maior grau de profissionalismo.

Juntaram-se a eles Paul Rodgers, dono de uma voz extremamente potente e muito expressiva e Andy Fraser, jovem multiinstrumentista que aos 15 anos tocou no Bluesbreakers de John Mayall. Alexis Korner, outro grande nome do blues britânico e mentor do grupo foi quem o indicou e ainda sugeriu o nome da banda.

Em novembro de 1968 gravaram seu primeiro álbum “Tons of Sobs”, onde as influências com raízes no blues deram origem a canções como “I’m a Mover” e “The Hunter”. O álbum não fez muito sucesso nas paradas, mas mesmo assim eles caíram na estrada numa turnê cruzando toda a Grã Bretanha.

Em “Free”, segundo álbum da banda lançado em 1969, com uma sonoridade mais hard rock e a evolução dos estilos individuais, especialmente Kossoff munido de sua Les Paul e a sua fabulosa técnica de vibrato, a banda chamou a atenção de Eric Clapton (na época eles excursionavam com Delaney, Bonnie and Friends e o Blind Faith) que em certa ocasião pediu ao guitarrista que demonstrasse como conseguia executar com tanta destreza o efeito.


Em 1970, com a mistura explosiva de hard rock e blues de “Fire and Water”, a banda finalmente consegue destaque nas paradas de sucessos. Seu maior hit “All Right Now”, atinge o 2º lugar no Reino Unido e o 4º lugar nos Estados Unidos.

Pressionados pelo sucesso lançam no mesmo ano “Highway”, que não obteve o mesmo êxito comercial esperado. Além disso, novas influências musicais, mudanças no estilo e atritos internos, determinaram a saída de Rodgers e Fraser e o fim da banda em 1971. Nesse meio tempo, ainda foi lançado um álbum ao vivo “Free Live!”, enquanto os membros da banda se dedicavam a outros projetos.

Em 1972, voltaram a se reunir para uma turnê e para dar início às gravações de “Free at Last”. Entretanto os mesmos impasses vieram à tona, agravados pelos problemas com as drogas de Kossoff, fato este que por algumas vezes fez com que ele nem pudesse se apresentar, tendo Rodgers que eventualmente assumir a guitarra e os vocais. No mês de julho em meio à turnê no Japão, Fraser partiu novamente e para o seu lugar foram recrutados John “Rabbit” Bundrick nos teclados e Tetsuo Yamauchi no baixo.

Em outubro, o quarteto original se reúne para gravar o derradeiro “Heartbreaker”. Com a melhora do estado de saúde de Kossoff, o grupo sai para uma turnê pela Grã Bretanha. O álbum foi bem recebido tanto no Reino Unido quanto na América. Teve como grande single “Wishing Well” que chegou ao 7º lugar das paradas. O estado de saúde de Kossoff novamente piora e a banda recruta um guitarrista para ocupar o seu posto.

Finalmente em julho de 1973 a banda encerra suas atividades. Rodgers e Kirke montam o Bad Company e continuam a fazer sucesso em suas carreiras. Fraser não mais conseguiu grandes êxitos na música e a nota mais triste ficou para a morte de Paul Kossoff, que não conseguiu vencer sua luta contra as drogas e, em março de 1976 faleceu vítima de um ataque cardíaco.


Long Live Rock’n Roll!

Forte Abraço!

Cristiano Reis

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

L7

Por Ulisses Putz


Olá pessoal! Hoje vim aqui para apresentar, para quem não conhece, essa grande banda grunge formada por mulheres.

A banda nasceu em 1985 quando Suzi conheceu Donita em Los Angeles, o curioso é que nenhuma delas era de lá. Depois de muito ensaio a banda ficou mais séria quando Jennifer (que tocou em algumas bandas antes, inclusive a banda Hole) se tornou baixista. A banda então começa a fazer vários shows nos clubes da cidade com Suzi e Donita nos vocais e guitarras, Jennifer no baixo e o baterista Roy Koutsky para completar a formação.

É lançado então o primeiro álbum em 1988 auto-intitulado L7. No mesmo ano a banda passa a ser composta somente por mulheres com a entrada de Dee no lugar de Roy na bateria. A partir daí então começaram a fazer shows nos bares de Hollywood.

Em 1991 elas lançam o segundo álbum chamado Smell The Magic e iniciam uma turnê ao lado do Nirvana. Ainda em 1991 elas criam a fundação Rock For Choice para a defesa das liberdades civis e dos direitos das mulheres. O festival de mesmo nome contou com várias bandas importantes como Pearl Jam, Joan Jett, Hole e Red Hot Chili Peppers. Realizaram também o álbum Spirit of 73: Rock For Choise, gravado ao vivo com bandas femininas da década de 90 que fizeram covers de bandas femininas da década de 70. O L7 gravou para este Cd a faixa Cherry Bomb de Joan Jett. Atualmente a banda não toma mais conta da fundação.


Em 1992 gravam o terceiro álbum chamado Bricks Are Heavy, o álbum abriu inúmeras portas para a banda e trouxe respeito de fãs de diversos países e no mesmo ano a banda sai para abrir os shows da turnê européia do Faith No More. Neste e no ano seguinte a banda ficou ocupada com duas extensas turnês nos Estados Unidos, duas na Europa e concertos no Japão e Austrália. Fizeram também apresentações no programa de David Letterman nos Estados Unidos e também tocaram em festivais como Reading e Hollywood Rock.

O quarto álbum da banda sai em 1994 com o nome Hungry For Stink. Este álbum faz uma homenagem para a mulher que criou polêmica por ser uma piloto de corrida de carros, Shirley Muldowney. Em 1996 Jennifer deixa a banda.

Em 1997 o L7 lança o quinto álbum chamado The Beauty Process: Triple Platinum e algumas faixas são gravadas com uma baixista convidada, Greta. No ano seguinte a baixista Gail sai da banda Belly e ocupa a vaga deixada por Jennifer e elas lançam o sexto álbum, Live: Omaha To Osaka.

Em 1999 a banda lança o sétimo e último álbum chamado Slap-Happy e um documentário chamado The Beauty Process, dirigido por Krist Novoselic (ex baixista no Nirvana). No mesmo ano entram para a relação dos 100 álbuns indispensáveis dos anos 90 com o álbum Bricks Are Heavy. Sai a baixista Gail e entra Janis Tanaka para as turnês estadunidenses e européias.

Um abraço a todos e até a próxima.

Ulisses Putz

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Falando sobre o Baixo...

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, tudo bem???

Bom, hoje eu to meio saudosista, lembrando de quando comecei a tocar baixo, mas não durou muito tempo esse sonho e uns anos depois eu o vendi. Mas sempre lembro das músicas qe tinham um bom destaque no baixo e é exatamente isso que vim aqui compartilhar com vocês.

Algumas músicas tem mesmo uma linha de baixo muito boa e sempre me motivaram a querer tocar bem, não que tenha alcançado o objetivo, mas servia como combustível para querer ir além, então segue abaixo alguns exemplos dos sons que eu ainda gosto de ouvir, principalmente por causa do som do baixo. Lembrando também que todos podem e devem discordar é claro, porque isso é praticamente algo de gosto pessoal, ok??


Patrick Dahlheimer, não é o melhor baixista do mundo, eu sei, mas o destaque do instrumento nessa música é algo que sempre me chamou muito a atenção. E também foi por causa dessa música que escolhi aprender tocar baixo.



Richard Grossman faz uma grande diferença nessa música. O baixo aqui dá um tom bem leve, mas dando o rumo da música, é muito bom.



Craig Bloxom, outro som das antigas que me deixou apaixonado pelo som do baixo. Desta vez vem num tom mais forte, quase agressivo, talvez porque o baixista seja o vocal também.



Marco Coti Zelati é um ótimo baixista (além de ter namorado a bela vocalista Cristina Scabbia) e nessa música em particular, foi quando descobri o cenário rock italiano. E é claro ouvir o som do baixo nessa música é uma viagem muuuito boa!!!



Joe Gittleman, ok, é um blog de rock, mas um baixista de uma banda de ska/reggae também tem vez e nesse ponto Joe manda muito bem, quando ouvi a banda pela primeira vez fiquei bem impressionado com o estilo (que até então eu não conhecia) e pelo destaque do instrumento nesse tipo de som.



Peter Gifford substituiu Andrew James devido a problemas de saúde. E Peter comandou o baixo da banda por quase 30 anos. Essa música em particular, foi o primeiro show que assisti e foi quando comecei a me dar conta de que tinha algo nas bandas de rock que eu gostava muito do som, mas não tinha tanto destaque.



Scot Alexander, é claro que eu não deixaria de fora uma das minhas bandas favoritas e um baixista que considero muito bom, principalmente por não "enfeitar" demais e fazer o básico. Foi com base nisso que me deixei influenciar.



Robby Takac é o baixista do Goo Goo Dolls, apenas a minha banda predileta. Sem mais. rs



Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

sábado, 19 de novembro de 2011

12:5 - Pain of Salvation

Por Vinicius Dio

Pain of Salvation é uma banda Sueca que começou a trilhar seu caminho ainda em 1991 liderado por Daniel Gildenlöw (imagem ao lado) que além de vocalista e guitarrista é o principal compositor da banda. Com o passar do tempo e algumas mudanças, o grupo consolida sua formação, apenas em 1996, que consistia nos seguintes nomes: Johan Langell (bateria), Daniel Magdic (guitarra), Kristoffer Gildenlöw (baixo), Fredrik Hermansson (teclado) e o já citado Daniel Gildenlöw. A partir desse ponto da história, o grupo começa a enviar seus trabalhos para as gravadoras, conseguindo em 1997 lançar seu 1° disco, “Entropia”. Mais tarde, para ser mais exato em 1998, Magdic deixa a banda e é substituído por Johan Hallgren. Mesmo com tais mundanças de linne Up, o Pain of Salvation não perde o compasso, e todos os integrantes que passaram pela banda se mostram talentosíssimos na arte de tocar os instrumentos, que conseqüentemente são muito bem explorados dentro de um estilo mais experimentalista de metal progressivo.

Eu particularmente, não gosto do estilo da banda analisando na integra seus discos de estúdio, já que minha preferência musical esta mais voltada para uma sonoridade mais clássica, tradicional e direta, mas não posso negar que existe muita maestria nas canções de um modo geral, e que certas músicas me agradam bastante...

Porém, “12:5” é um disco para o qual eu tiro meu chapéu, realmente um excelente ao vivo acústico que agrada os ouvidos desde a primeira nota até a última. Tal disco surgiu de shows acústicos apresentados pela banda em seu país de origem. Trazendo a tona novas perspectivas de algumas das músicas de trabalhos anteriores. As músicas assim ganham um parâmetro musical mais “solto”, “exótico” e melodioso. O lado acústico caiu como uma luva para suas canções, conseguindo dar uma qualidade musical mais ampla e ainda melhor do que nas originais, porém sem perder a essência da banda.

Com um clima bem fundamentado, o Pain Of Salvation faz do 12.5 uma verdadeira obra de arte acústica, com muita expressão, personalidade e originalidade.


O álbum é divido em uma especie de conjunto de músicas que formam três partes, elas são: Book I - Genesis, Book II - Genesister e Book III - Genesinister. Infelizmente não consegui as 3 partes para disponibiliza-las aqui para vocês. Confiram então nós videos a primeira e a segunda parte do 12:5.






Até a próxima, pois aqui o rock nunca morre!


@SirAlghouti - V.D.

Smashing Pumpkins

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, como foi o feriado, tudo bem???

Agora de volta à realidade (ou seria à normalidade?) vim aqui escrever um pouco sobre uma das bandas que sempre me impressionaram, tanto pelo instrumental quanto pelas letras. O Smashing Pumpkins é uma banda formada em Chicago ainda em 1987. É uma das bandas menos influenciadas do punk rock dentro de sua geração. Possuem uma sonoridade diversa e densa. Segundo Billy Corgan, suas grandes ambições musicais e letras buscam uma descarga emocional dramática que moldaram as canções e álbuns do Smashing Pumpkins.

Aos dezenove anos, Billy Corgan saiu de Chicago e se mudou para São Petersburgo, na Flórida, com sua banda de rock gótico The Marked. A banda alcançou um sucesso limitado e logo se dissolveu. Corgan voltou à Chicago, e começou a trabalhar em uma loja de discos, onde conheceu James Iha (guitarra). Corgan mantinha os planos de começar uma nova banda e já tinha até o nome, Smashing Pumpkins, mas de acordo com D'arcy (baixo) o nome vem de uma piada sem graça que Billy gostava de contar. A baixista D'arcy Wretzky conversou com Billy Corgan que falou sobre a necessidade da sua banda por um baixista e deu a D'arcy seu telefone e ela logo se juntou aos Smashing Pumpkins. Um baterista de jazz, Jimmy Chamberlin foi convidado pela banda. A combinação de Chamberlin com a banda era algo pouco provável para dar certo, sendo que não conhecia nada de rock alternativo.

Querendo ganhar mais consistência, Billy Corgan sempre acabava regravando algumas linhas de baixo, D'arcy ainda não tinha habilidade o suficiente para acompanhar os riffs. E isto gerava certa tensão interna na banda. Mas nem mesmo os problemas com drogas de Chamberlin e a depressão de Billy Corgan impediram que o Smashing Pumpkins se estabilizasse como sucesso comercial. Mas o ambiente de gravação seguia complicado e a banda brigava constantemente. E ao mesmo tempo em que faziam sucesso, viam que não eram tão idolatrados pela comunidade do rock alternativo.

O álbum "Mellon Collie and the Infinite Sadness" foi o grande sucesso da banda, um álbum duplo com 28 canções. A intenção era fazer com que as canções se completassem conceitualmente como um ciclo de vida e morte. Foi muito elogiado pela revista Time como "o trabalho mais ambicioso e bem acabado do grupo até o presente", Mellon Collie já estreou no topo na lista da Billboard em 95. O album teve cinco singles: "Bullet with Butterfly Wings", "1979", "Zero", "Tonight, Tonight" e "Thirty-Three". E seguiam os problemas internos da banda, inclusive contando com a demissão de Chamberlin por overdose. Não só por isso, claro, mas porque a banda tinha contratado um tecladista que faleceu devido ao consumo de drogas e o baterista, que era o portador dos narcóticos foi preso e demitido. Para que anos depois se apresentasse novamente com a banda para a surpresa dos fãs.

Era a despedida do Smashing Pumpkins. Eles tocaram novamente no The Metro, club de Chicago onde começaram anos atrás. O show durou quatro horas e tocaram canções de toda sua carreira. E quem estava lá ainda ganhou uma gravação do primeiro concerto da banda no Metro, Live at Cabaret Metro (de 1988). O single "Untitled" foi lançado comercialmente para coincidir com o show de adeus. Mas a banda não acabou definitivamente, na prática, sim, mas na teoria, Billy Corgan nunca deixou a banda acabar. Até que já na primeira década do século XXI Corgan anunciou que planejava reunir a banda. Em 2006, o site oficial da banda confirmou a reunião dizendo: "É oficial. Os Smashing Pumpkins estão escrevendo novas músicas para o seu próximo álbum, o primeiro desde 1999". Somente em maio de 2007 os novos membros foram apresentados, durante a turnê que começou em Paris. Jeff Schroeder (guitarra), Ginger Reyes (baixo) e Lisa Harriton (teclados). Mas em março de 2009 Jimmy Chamberlin, resolveu sair do grupo (de novo). E mesmo assim, Billy Corgan, seguiu em frente com o projeto Smashing Pumpkins já que, para ele, suas músicas são a personificações dos seus sonhos e a visão dos fãs sobre quem é Billy Corgan.


Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

THREAT

Por João Victor

Como prometido no post do Edu Falaschi, pretendia introduzir bandas novas no mundo do Rock, e promessa é dívida! Vou começar apresentando uma banda que eu acho excelente, e recentemente abriu o show do Machine Head e Sepultura, chamada Threat.


Threat é uma banda paulista que teve início em 2001, misturando muitas sonoridades pesadas em suas composições, que contam com riffs instigantes de guitarra, refrões cativantes e batidas fortes. Sem qualquer preocupação com tendências mercadológicas, rótulo, estética musical ou moda, Threat sempre preferiu fazer seu trabalho com honestidade. Foram três EPs - "Headswitchcraft" (2005), "Special Edition EP" (2003) e "Threat" (2002), todos esgotados - e inúmeras apresentações no cenário 'underground' até que finalmente a banda entrou no Mr. Som Estúdios para a gravação do bem sucedido CD de estréia, com a produção a cargo de Heros Trench - “Heaven To Overthrow”.


Threat já tocou com alguns nomes conhecidos do Rock, como Suicidal Tendencies, Biohazard, Misfits, Sepultura, Korzus e RDP.

Composição:

Wecko - vocal e guitarra
Guizão Menossi - vocal
André Curci - guitarra
Fábio Romero - baixo e vocal
Edu Garcia - bateria

Vejam um exemplo da música feita pela banda, 'Revolution':



Salve o Rock! João Victor

Cactus

Por Vinicius Dio


A história desse grupo começa ainda na década de sessenta, com o Vanilla Fudge, banda essa que era formada pelos fundadores do Cactus Tim Bogert e Carmine Appice. Com o aparente sucesso e a competência musical altíssima dos integrantes do Vanilla e com o fim dessa mesma banda, Jeff Beck e Rod Stewart, convidaram Appice e Bogert para formar um novo grupo. Porém, Jeff Beck se acidenta seriamente e fica impossibilitado de tocar durante algum tempo. Com este fato assombrando os planos de nossos amigos, Bogert e Appice, movidos pela paixão dos palcos, não aguentam ficar parados e resolvem montar a banda estadunidense denominada Cactus. Para integrar o resto do grupo, eles convidaram os seguintes nomes: Rusty Day para os vocais (ex- Amboy Dukes) e o guitarrista Jim McCarty, que tocara no Mitch Ryder Detroit Wheels e no Buddy Miles Express.

(Capa do 1° álbum)
Com essa formação tipicamente talentosa de veteranos, a banda já começa a trilhar a estrada do rock sabendo o que tem de ser feito. Conseqüentemente, levando um som de primeira aos fãs, calcado na linha de um Hard/Blues setentista com uma pitada de psicodelismo em certas músicas.

Dessa maneira o Cactus deixa sua marca e influência cravada no Rock ‘n’ Roll através de belos trabalhos lançados como o seu homônimo de 1970, seguido do disco “One Way... On Another” de 1971, “Restrinction” também de 1971, “Ot ‘N’ Sweaty” de 1972, e mais recentemente “Cactus V” de 2006. Estes discos são aquelas típicas obras, que se escuta uma vez, e não se para de escutar nunca mais...

Simplesmente... FANTÁSTICOS!







Aqui os clássicos nunca morrem! Até a próxima...

@SirAlghouti - V.D.

LORDI

Por Ulisses Putz




Olá, pessoal! Hoje vou apresentar uma banda não muito velha, a banda Lordi. Uma banda finlandesa que toca um estilo mais para o Hard Rock. A banda começou quando o vocalista (Putaansuu – Mr. Lordi) saiu de sua antiga banda por divergências com os outros integrantes, pois ele queria colocar elementos teatrais como nos shows do Kiss e os mesmos não aceitaram. No início algumas gravadoras diziam que se eles queriam usar este estilo de roupas e mascaras que tocassem Black Metal até que a Sony BMG decidiu fazer seu primeiro álbum, o Get Heavy (2002).

Membros:
Mr. Lordi – Vocais
Amen – Guitarra
Ox – Baixo
Awa – Teclado
Otus - Bateria

Os membros da banda são responsáveis pela própria caracterização e se recusam a tirar fotos ou serem entrevistados sem estarem caracterizados. Já fizeram várias tentativas de publicar fotos deles. Uma vez um jornal americano publicou uma foto que diziam ser Mr. Lordi descaracterizado e mais tarde foi desmentida por ser uma foto do vocalista da banda Children Of Bodon. A foto foi reconhecida no site oficial da banda e retirada da rede.

A banda foi selecionada para representar a Finlândia no Festival Eurovisão da Canção em 2006 e gerou uma certa polêmica. Um grupo religioso chamou o presidente querendo vetar a entrada deles no festival alegando que eram satanistas. A banda então respondeu as acusações negando qualquer relação com o satanismo.



A banda foi campeã do festival com a canção Hard Rock HAllelujah e para comemorar realizaram um concerto gratuito na Finlândia. A banda já prometia este concerto durante a votação na final do festival, e na contagem final dos votos, como sua situação já era bem confortável em relação ao segundo colocado seguraram em frente uma câmera um cartaz escrito: Tavataan Torilla (Nos vemos na Praça do Mercado – local aonde foi realizado o show). O concerto teve quatro bandas de abertura (todas contratadas pela Sony) e as músicas tocadas pelo Lordi foram as seguintes: Bringing Back The Bells To Rock, Blood Red Sandman, Devil Is A Looser, It Snows In Hell, Would You Love A Monsterman e Hard Rock Hallelujah.

Discografia:
Get Heavy – 2002
The Monsterican Dream – 2004
The Monster Show – 2005
The Arockalypse – 2006
Deadache – 2008
Zombilation – The Greatest Cuts – 2009
Babez For Breakfast - 2010


Ulisses Putz

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Marriott e seu legado com o Humble Pie!

Por Vinicius Dio


Após sair do Smmal Faces por motivos diversos, o guitarrista e vocalista, Steve Marriott, funda uma nova banda, dessa vez dividindo os palcos com ninguém menos do que Peter Frampton na guitarra e vocais (ex-The Herd), Greg RIdley no baixo (ex-V.I.P’S e Spooky Thoth) e o baterista Jerry Shirley (ex- Wages of Sin, Apostolic Intervention e Little Women), Mrariott dá vida ao Humble Pie, e demonstra uma sonoridade bem mais dinâmica a qual estava acostumado a apresentar no Smmal Faces!  

Sua estréia acontece em 1969 com o compacto “Natural Born Buggie”, que foi um sucesso britânico, e logo depois o Humble Pie segue seu caminho com o lançamento de seu primeiro disco “As Safe Yesterday Is”. Ainda no mesmo ano é lançado mais um disco, o “Town e Country”, que logo é seguido pelo álbum “Humble Pie” em 1970. No ano seguinte é lançado mais um disco, “Rock On”. Nesse quarto álbum de estúdio a formação original se dilui, pois Frampton deixa a banda para seguir carreira solo. Chega a ser impressionante, como o Humble Pie produziu quatro discos em tão pouco tempo, e com uma qualidade altíssima... Esses discos são verdadeiras obras de arte! 

Bem, não se deixe enganar por minhas palavras aí em cima, pois do modo como estou  falando, parece que esse foi o fim da banda, não é mesmo? Mas não! Esse foi apenas o fim de uma fase: a era com Frampton. Daí começa uma nova fase para o Humble Pie, com Dave Clempson na guitarra, substituindo Frampton. Essa nova fase é ainda mais dinâmica e um pouco mais pesada do que a anterior... A sonoridade agora ficou bem mais caracterizada pelas influências de Marriott calcadas com mais perspicácia no Blues e no Soul! Com esse novo meio sonoro, a banda vem a gravar mais uma penca de discos! Sinceramente, todos excelentes, a saída de Frampton não prejudicou em nada a banda nesse quesito! Acho que o disco que alcançou maior sucesso nessa fase, foi o intitulado “Smolkin” de 1972. Alias, esse é o disco de estréia de Dave Clempson.  

Desta maneira o Humble Pie continuou sua jornada, sempre lançando discos incríveis, contando com muita energia e personalidade, principalmente vindas de Stevie Marriott que dá um show a parte! Apesar, de todos seus discos de estúdio serem verdadeiras obras de artes, é ao vivo que a banda mostra todo o seu poder e carisma! Também não era para menos, com um Rock de primeira e, acima de tudo, um pensamento muito bacana Stevie Marriott se deleitava e se divertia nos palcos... Uma vez chegou até mesmo a afirmar: “Rock ‘n’ Roll é sempre melhor ao vivo. É ali que trabalhamos a coisa toda, junto ao público”. Com essa ideologia o guitarrista e lider do Humble Pie fazia “miséria” em seus shows!

Pra vocês terem noção da coisa, certa vez, em um palco montado no Charlton Football Ground, o grupo abriu o show para os britânicos do The Who e outras bandas também participaram do evento. Mas os Jornalistas da época, ali presentes, afirmaram que só deu o Humble Pie, roubando totalmente a cena, tirando até mesmo as luzes dos holofotes sobre o The Who! E esse foi apenas um entre tantos outros shows apoteóticos, aonde, com uma postura explosiva, Steve Marriott e o Humble Pie exerciam um “domínio” gigantesco sobre o palco e o público... Marriott não parava um instante se quer, nem ao menos de cantar, normalmente ele anunciava à próxima musica, animava e incitava a platéia cantando! 

É por cada um desses motivos, que eu afirmo sem medo de errar: Steve Marriott foi, é e sempre será uma das maiores personalidades que o mundo do Rock ‘n’ Roll já conheceu! Infelizmente em 1991 o rock veio a perder Marriott para um incêndio em sua própria casa, em Essex na Inglaterra justamente na época em que ele havia voltado a compor ao lado de Peter Frampton!  O Humble Pie por sua vez continuou seu trabalho, e lançou alguns discos após o falecimento de seu criador!

Por fim, o Humble Pie mesmo sendo uma das melhores bandas, com toda uma estrutura musical excelente e uma presença de palco cativante, eles nunca vieram a alcançar o devido sucesso, na minha opinião tão merecido. A causa disso, teria sido o monte de problemas com as gravadoras e algumas mudanças de line up! Mesmo não tendo tal sucesso, a banda dava um verdadeiro SHOW, tanto literalmente quanto metaforicamente falando, levando alegria e emoção aos seus fãs!  Conseqüentemente imortalizando-se na face do tempo!





Até a próxima!


Vinicius Dio - @SirAlGhouti

Willkommen Bei Wacken!

Por Leticia Gonçalves

Olá, headbangers do meu coração... Como estamos?


Todo mundo já sabe que a probabilidade de rolar uma edição brazuca de um dos maiores festivais de metal é bem grande. Mas, por incrível que pareça, sempre tem aquele que nunca ouviu falar do W.O.A. e minha função hoje é contar um pouquinho da história desse simplório festival... (hahahaha)

Vindo da mente criativa de Thomas Jensen e Holger Hübner, o Wacken Open Air acontece anualmente na pequena cidade de Wacken, ao norte da Alemanha - é a Meca dos metaleiros. Sua primeira edição aconteceu em 1990 e contava apenas com seis bandas alemãs relativamente desconhecidas do grande público.

Apesar disso, o festival se mostrou uma grandiosa idéia e partiu para sua edição seguinte. Em 1992, nomes como Saxon e Blind Guardian já faziam parte da lista de bandas escaladas para o festival. Em 1998, quando o festival ganhou o posto de maior da Europa, ele ganhou um dia a mais e contava com nomes como Arch Enemy, Gamma Ray, Iced Earth, Stratovarius, Nevermore, Primal Fear e mais uma porrada de gente boa no line up.

Desde então, o Wacken não para de crescer tanto em público quanto em estrutura. Toda a área ao redor do festival é composta por pequenos quiosques que servem comida e bebida (leia-se cerveja), além da área destinada ao camping.

A edição de 2009 alcançou um dos maiores recordes adquiridos pelo Wacken: todos os ingressos foram vendidos até o dia 30 de dezembro de 2008, 200 dias antes da abertura oficial do festival - que desde 2002 é feita pelos Wacken Firefighters, a banda formada pelos bombeiros voluntários da cidade.

Ficou curioso? Curtiu a breve história do Wacken? Então aguenta que a história ainda não acabou...



Leticia Gonçalves

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Eddie Money

Por Leandro Arruda

Eddie Money é um cantor de Hard Rock que iniciou sua carreira na segunda metade da década de 70. A partir do primeiro álbum, nomeado homonimamente, passou a estar em destaque nas paradas, seus hits eram febre nas rádios principalmente as músicas com certo teor de romantismo. Dono de uma voz marcante fez uma parceria de sucesso com o guitarrista Jimmy Lyon, sua banda era composta por bons músicos o que resultava em uma sintonia interessante entre letra e música.

Antes de falar mais desse grande artista quero dizer o que me proporcionou o contato com as canções do senhor Money. Em um certo dia estava assistindo The Simpsons, eis que esse episódio começava com o Homer discutindo com a Marge, então após a discussão ele foi se refugiar na Taberna do Moe, e enquanto estava tomando sua cerveja Duff, ainda chateado, começa a tocar Two Tickets To Paradise de Eddie Money, sua mudança de expressão ao ouvir a canção é muito cômica, fica totalmente relax. Ele ainda faz uma observação: “ótimo solo de guitarra”. Acho que foi na 17ª temporada, faz um bom tempo, mas confesso que a série pode nos trazer ótimas surpresas do cenário musical.

Realmente a música era perfeita, a voz, a sonoridade, o solo lindo e tudo mais. Então Saí procurando o tal episódio e a trilha sonora, não faço ideia quanto tempo demorou essa busca, mas encontrei alguns dados que destacavam a música e o artista que compunham a trilha sonora do episódio, então fui conferir os álbuns de Eddie Money para me assegurar que se ele tinha uma carreira mais sólida.



Ao ouvir o álbum homônimo lançado em 1977, que marca seu primeiro disco a ser lançado e que continha a excelente Two Tickets To Paradise, mas o que me chamou a atenção foi o fato do álbum ter um repertório super interessante, todas as canções são equiparadas em termos de criatividade e musicalidade. You've Really Got A Hold On Me, So Good to Be In Love Again, Baby Hold On e a virtuosa Don't Worry eram as músicas do momento, assim, elevando a popularidade de Money e sua banda.

Fez bastante sucesso do final da década de 70 até o final da de 80, seus álbuns nesse período tiveram sucesso e vendagens positivas, além de ganhar alguns discos de platina o álbum Nothing To Lose de 1988 recebeu o certificado disco de ouro. Esses foram os anos dourados para Eddie Money e sua trupe, o que não se repetiu nos anos 90, as variações de componentes de sua banda juntamente com problemas relacionados ao uso de drogas o levaram ao ostracismo.

Aos poucos ele foi voltando e variando entre alguns álbuns com compilações algumas canções inéditas, hoje Money está m plena atividade devido ao seu repertório bastante adorado pelos fãs, suas apresentações envolvem artistas que fizeram parte do mesmo movimento da época do sucesso. Leva seus clássicos aos novos e antigos fãs que não esquecem tal época, onde se fazia um Hard Rock embalsamado em histórias amorosas e transformavam acontecimentos triviais em músicas totalmente representativas do rock and roll. Abaixo encontra-se o primeiro álbum para download, lembrando que os links estão nos comentários.


Discografia: 
Eddie Money (1977) 
Life for the Taking (1978) 
Playing for Keeps (1980) 
No Control (1982) 
Where's the Party? (1983)
Can't Hold Back (1986) 
Nothing to Lose (1988) 
Right Here (1991) 
Unplug It In (1992) 
Love and Money (1995) 
Good as Gold (1996) 
Shakin' with the Money Man (1997) 
Ready Eddie (1999)
Then and Now (2003) 
Wanna Go Back (2007)

Leandro Arruda - Ritmo Sublime

Slash Rock And Fucking Roll

Por Ulisses Putz


Olá pessoal, hoje vou apresentar, para quem não conhece, o primeiro álbum solo do guitarrista Slash. Este álbum apresenta vários músicos em diferentes canções, incluindo quatro dos cinco membros do Guns na época do “Apetite For Destruction”: o próprio Slash, Izzy Stradlin, Duff McKagan e Steven Adler. Ou seja, Axl Rose foi o único a não participar.

Em sua autobiografia (2007), Slash diz que já estava planejando um álbum solo e no dia 09/12/2009 ele postou em seu facebook: "We picked a mastering engineer yesterday, someone I've used for years. Test tracks sound fantastic. We start the process next week."

Slash foi o principal compositor de todas as faixas, recebendo ajuda de diversos músicos para escrever as faixas nas quais eles mesmos participaram. A faixa de abertura, "Ghost" fala do próprio rock 'n' roll, que esta quase morto hoje em dia. "Crucify the Dead" é um música ambígua, pois Ozzy diz que essa música traduz o que Slash gostaria de dizer para Axl Rose, mas Slash nega dizendo que a letra simplesmente fala de músicos que não se dão bem entre sí. "Beautiful Dangerous" foi escrita para uma voz feminina, pois fala de como a beleza de uma mulher engana as pessoas e pode manipular os homens. Nesta música quem canta é a Fergie e a explicação da letra faz jus ao clipe. Outras faixas como "Back from Cali", "Starlight" e "Gotten" possuem influências simples e falam de coisas como desilusões, esperança e fama.



As músicas são:

1."Ghost" (com Ian Astbury & Izzy Stradlin) 3:34
2."Crucify the Dead" (com Ozzy Osbourne) 4:04
3."Beautiful Dangerous" (com Fergie) 4:41
4."Back from Cali" (com Myles Kennedy) 3:35
5."Promise" (com Chris Cornell) 4:41
6."By the Sword" (com Andrew Stockdale) 4:50
7."Gotten" (com Adam Levine) 5:05
8."Doctor Alibi" (com Lemmy) 3:07
9."Watch This" (com Dave Grohl & Duff McKagan) 3:46
10."I Hold On" (com Kid Rock) 4:10
11."Nothing to Say" (com M. Shadows) 5:27
12."Starlight" (com Myles Kennedy) 5:25
13."Saint is a Sinner Too" (com Rocco DeLuca) 3:28
14."We're All Gonna Die"(com Iggy Pop) 4:30

Versão australiana do iTunes:

15. Chains and Shackles (com Nick Oliveri)
16. Paradise City (com Cypress Hill & Fergie)

Versão americana do iTunes:

15. Mother Maria (com Beth Hart)
16. Sahara (English Version) (com Koshi Inaba)

Best Buy Exclusive/Napster/Brazilian version:

15. Paradise City (com Cypress Hill & Fergie)
16. Baby Can't Drive (com Alice Cooper, Nicole Scherzinger, Steven Adler & Flea)

Classic Rock Slashpack Edition:

15. Baby Can't Drive (com Alice Cooper, Nicole Scherzinger, Steven Adler & Flea)

Em 19 de janeiro de 2010 Slash juntou-se ao projeto do Linkin Park, Music for Relief, junto com outros artistas e doou uma faixa inédita para ajudar as vítimas da tragédia do terremoto que atingiu o Haiti em 12 de janeiro de 2010; a canção escolhida foi "Mother Maria" com o vocal de Beth Hart. Em 1 de fevereiro de 2010 a Ultimate-Guitar.com revelou a lista de faixas e a arte de capa do álbum, produzida a partir de uma pintura de Ron English, artista surrealista e amigo de Slash.

Logo após ser lançado o álbum entrou para a Bilboard 200 em 3º lugar já na primeira semana. O álbum também estreou no número um no Canadá, Áustria, Nova Zelândia e Suécia, enquanto ele também entrou no top 20 na Alemanha, Finlândia, Austrália, França, Noruega, Polônia e Suíça.

Em 10 de março de 2010, Slash anunciou a line-up completa para a próxima turnê, além de Myles Kennedy e ele próprio, Bobby Schneck (Slash's Blues Ball, Aerosmith) na guitarra rítmica, Henning Dave (Big Wreck) no baixo e Brent Fitz (Alice Cooper) na bateria.

Em abril de 2011 a banda passou por aqui fazendo apresentações no Rio de Janeiro (dia 06 de abril), São Paulo (dia 07 de abril) e em Curitiba (dia 08 de abril).

Em junho deste ano Slash disse em uma estação de radio norte americana que pretende lançar seu segundo álbum solo em meados de março ou abril de 2012, com Myles Kennedy desta vez em todos os vocais. Slash afirmou que ele e Myles passaram a turnê compondo e que já tem o material de quase todo o Cd pronto.



Um abraço a todos e até a próxima.

Ulisses Putz