sábado, 29 de outubro de 2011

Paz, amor e o resto é história...

Por Leticia Gonçalves

Nick e Bobbi Ercoline. 40 anos depois, casal continuava unido
Era para ser só um estúdio simpático para gravações musicais, localizado na pequena cidade de Woodstock. Mas, como todo bom destino que se preza, o dos jovens  John P. Roberts e Joel Rosenman os levaria além. Unindo seu capital ilimitado ao espírito empreendedor de Michael Lang e  Artie Kornfeld, o pequeno projeto ganharia ares grandiosos e o nome de Woodstock Musica & Art Fair.

Mesmo sendo considerado um projeto um tanto ambicioso, a data foi definida (aconteceu nos dias 15, 16 e 17 de Agosto de 1969), as divulgações começaram e os ingressos (sim, o Woodstock era pago) foram colocados a venda em lojas de discos em Nova York e redondezas. Aproximadamente 186 mil convites foram vendidos antecipadamente, porém, com o intuito de celebrar a paz e o amor e manifestar a indignação que boa parte dos norte americanos sentiam com relação a Guerra do Vietnã que já perdurava por dez anos, um público de 500 mil pessoas compareceu ao local do evento.

Durante três dias de festival, 32 atrações passaram pelos palcos montados em uma fazenda de Bethel, Nova York. Entre elas, nomes que ficariam marcados para sempre na história do rock n roll com apresentações antológicas e de tirar o fôlego de qualquer um presente.

Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jefferson Airplane, Joe Cocker, The Who, Grateful Dead e Santana estão entre aqueles que levaram os jovens aos melhores momentos de suas vidas até então. No time dos que não acreditaram no potencial do festival e recusaram o convite para se apresentarem estão The Doors, Led Zeppelin, Jethro Tull e Bob Dylan.

Hoje em dia, o nome Woodstock se tornou uma marca e perdeu muito de sua verdadeira essência. Assim como outros grandes festivais, acabou por se tornar algo comercial. Exemplo disso são suas versões mais recentes que se mostraram fracasso de público e totalmente contraditórias ao que o primeiro Woodstock pregava.



Leticia Gonçalves

4 comentários:

  1. Sugiro também como destaque Richie Havens com seu estilo único de tocar o violão e as letras altamente politizadas.

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  2. é, seria mais legal se os festivais se mantessem como são, mas tudo gira em torno do capital mesmo...

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  3. Pra mim esses festivais atualmente não tem mais nenhuma graça. O que eles querem é só o dinheiro das pessoas.

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  4. é, um mais caro q o outro... é tipo rave q foi criada lá fora p/ qm não tinha grana p/ balada, aí dá tão certo q fica mais caro q balada...

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