segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Impressões: Pearl Jam ao vivo na Apoteose – RJ

Por Cristiano Reis


Boa Tarde amigos!

Comemorando vinte bem vividos anos, o Pearl Jam premiou os fãs (tal como em 2005) com um show de aproximadamente 2h45min repleto de clássicos e algumas músicas do seu mais recente álbum – Backspacer de 2009. 

Por volta de 20h30min, na casa do samba, a banda subiu ao palco tocando “Unthought Know” com Eddie Vedder empunhando uma guitarra modelo Telecaster e a sua ainda preservada voz, brilhante no sistema de som. Alias, para nós guitarristas e baixistas foi quase ter um colapso, ver tantos sonhos de consumo. Em praticamente todas as músicas Mike Mc Cready fez trocas de guitarra (modelos SG, Firebird e Les Paul da Gibson, Gretsch, Telecaster e Stratocaster da Fender). Stone Gossard foi mais seleto usando “apenas” três modelos: Les Paul com ponte Bigsby, violões e modelos Stratocaster. O baixo de Jeff Ament ficou meio prejudicado no início. Só consegui entender alguma coisa do instrumento a partir de “Blood”, terceira musica do set list.

Antes de “Given to Fly”, Eddie fez a sua primeira intervenção junto ao público. Achei muito bacana o esforço. Com muita simpatia, preparou e ensaiou falas para se comunicar com a audiência. É um daqueles músicos em que a gente nota a empolgação e o prazer com que sobe ao palco. Na seqüência, “Even Flow” incendiou a galera e “Daughter” fez todo mundo cantar junto. Cabe aqui comentar a comoção geral do show porque não só os considerados clássicos da banda foram cantados a plenos pulmões. O Pearl Jam é uma daquelas bandas que tem uma fiel legião de fãs mesmo! Esse foi um dos poucos shows em que vi todos cantando do início ao fim, até mesmo as canções menos conhecidas do grande público. Isso fez do espetáculo algo ainda mais gratificante creio eu, especialmente para a banda. A alegria expressa no rosto deles era visível!

Seguindo, tocaram mais duas músicas do Backspacer – “The Fixer” e “Got Some” que certamente já estão consagradas como clássicos da banda, tendo em vista a empolgação com que foram recebidas. Em “Why Go” a coisa pegou fogo de novo e após “Rearviewmirror” fizeram uma rápida parada retornando com a bela balada acústica “Just Breathe” tendo o baterista Matt Cameron nos vocais e nos teclados Boom Gaspar, apoio da banda desde 2002. Após tributo a Johnny Ramone em “Come Back”, a banda disparou “I Believe in Miracles”, dos Ramones, uma das três covers tocadas neste show. “Do The Evolution” e “Jeremy” explodiram novamente a platéia fechando a segunda parte do show. Para o final, sete músicas: “Mother” clássico do Pink Floyd, mais uma saraivada de três hits – “Better Man” cantada em coro, “Black” e “Alive”, finalizando com “Keep on Rockin in the Free World” do Neil Young. O Show (com letra maiúscula mesmo!) fechou com duas músicas mais calmas do repertório, o que a princípio parecia não ser o ideal – tocar duas músicas mais tranqüilas (“Indiference” e “Yellow Ledbetter”) mas acabou sendo um final com gostinho de quero mais. Impressionante a habilidade dos caras de fazer show. A sensação que ficou foi que eles acalmaram a platéia, a essa altura em êxtase, para um retorno tranquilo aos seus lares.


Já com saudades, aguardemos o próximo!

Cristiano Reis

Um comentário:

  1. eu acho o pearl jam uma banda legal, não é das minhas prediletas, mas é uma q eu não tenho coragem de pagar p/ ver o show...

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