Barba, óculos de sol e a guitarra elétrica.

Por Leticia Gonçalves

Vou te falar que não sou daquele tipo de fã -metaleira-rock n roll que se apega a um gênero de música e morre ouvindo só aquilo. Na verdade, acho até bem engraçado esse monte de nome que inventam por aí. Pegando esse embalo, eu escolhi uma subdivisão que me agrada bastante e bem interiorana, bem simpática...

O Southern Rock nasceu praticamente junto com o próprio Rock n Roll, já que ambos possuem suas origens na região Sul da terra do Tio Sam, assim como nomes clássicos do gênero como Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Little Richard e Buddy Holly. Porém, com a invasão dos queridinhos britânicos de cabelo tigelinha, dos psicodélicos e do pessoal excêntrico do folk, o Southern Rock viu seu público mudar de foco e dirigir olhares para os grandes centros como Liverpool, Los Angeles, Londres, Nova York e São Francisco.

Sua volta por cima só começaria no final da década de 60, quando bandas como Creedence Clearwater Revival e a texana Janis Joplin revitalizariam o estilo para o que viria a ser o maior pico de popularidade do gênero, os anos 70.

Foi nessa década que tudo mudou para os southerns. Bandas como The Allman Brothers Band, Charlie Daniels Band e Lynyrd Skynyrd tornariam o estilo popular com suas guitarras pesadas, ritmo contagiante e letras sobre a cultura e história sulista. A popularidade se manteria ainda pela década de 80, principalmente por causa das inovações feitas pelos barbudos do ZZ Top, com seus sintetizadores e clipes musicais.

Hoje em dia, por mais que muitas bandas da atualidade se apresentem sob o título de Southern Rock, o gênero ficou recluso a rádios que relembram os velhos tempos do titio Rock n Roll.

(Antes que me critiquem e perguntem porque eu não falei das grandes perdas do gênero, lá vai: merece um post próprio né galerê!)

Leticia Gonçalves