terça-feira, 28 de maio de 2013

Documentário "Eu Toco Rock N' Roll"


Alô Rockers!

Retorno aos posts sugerindo um excelente vídeo sobre o panorama do Rock e seus músicos no Brasil.

Vale muito a pena conferir pois nos leva a uma reflexão sobre o mundo da música em geral e é claro do Rock,  tema principal dos nossos papos.


"O Brasil é o país do samba. Também é o país da bossa nova. E do sertanejo, do pagode, e de tantos outros estilos criados e enraizados em nossa cultura. Mas não é o país do rock. E é isso que o vídeo "Eu Toco Rock N' Roll" explora: o que é tocar rock no Brasil?

Quais são as dificuldades? Quais são os maiores desafios que as bandas enfrentam? Porque o rock já chegou ao mainstream décadas atrás mas hoje não chega mais?

Os entrevistados Paulão (Velhas Virgens), Jimmy (Matanza), Roger (Ultraje a Rigor), Dani Nolden (Shadowside), Rodrigo (Dead Fish), Derrick Green (Sepultura), Dro Cardoso e Math Fattori (Lisabi), Teco Martins, Candinho e Ale (Rancore), Rafael Smeke (Los Vitrolas), Pablo Miyazawa (Editor-chefe da revista Rolling Stone Brasil) e Paulo de Barros (radialista da primeira equipe da Rádio Rock) tentam explicar isso.

2012 • Cor • 45min
Produção: Daniel Faustino, Gustavo Freitas, Henrique Bovolenta e Rodrigo Gianesi."


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Metallica Apresenta Trailer de Seu Longa Metragem



Um trailer oficial foi liberado do longa-metragem do Metallica que será lançado em breve: "Through The Never Metallica". O filme, que foi dirigido por Nimrod Antal (“Predators“, “Armored“), é estrelado por Dane DeHaan de "Chronicle" e tem uma parte narrativa, que é mistura com imagens do show que a banda apresentou em Vancouver, BC, no ano passado.

O filme está previsto para pré-estrear em IMAX 3D nos cinemas no dia 27 de setembro seguindo um grande lançamento nos cinemas no dia 04 de outubro.




Fonte: THEPRP

terça-feira, 21 de maio de 2013

De Volta à Velha Casa!

Para os amigos que estavam sentindo falta do Social Rock Club, temos uma excelente notícia: 

Estamos de volta!!!

Depois de algum tempo de inatividade e de muito planejamento, estamos recomeçando o trabalho através do nosso velho e querido blog. A equipe de colunistas está sendo renovada e vem muita novidade boa por aí. Fiquem ligados!

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bad Religion

Por Rafael Takamoto


Eaeee povo, tudo bem???

Hoje fiz uma escolha bem pessoal, como meu último texto foi sobre algo que gosto muito, vou tentar seguir essa linha de pensamento e escrever um pouco para vocês sobre o Bad Religion. Uma banda punk rock formada bem lá atrás, em 1979. Eles carregam o mérito de liderar a volta do punk rock no final da década de 80, influenciando vários outros músicos do estilo em suas carreiras. São muito conhecidos por suas letras baseadas em temas sociais e pela habilidade de expressar sua ideologia através do uso de metáforas. A formação do Bad Religion passou por inúmeras mudanças, mas apenas o vocalista Greg Graffin é o único que esteve em todos os álbuns. E atualmente além de Greg (vocal) estão, Brett Gurewitz (guitarra), Jay Bentley (baixo), que só ficou de fora em um álbum. E também Greg Hetson (guitarra), que entrou na banda em 84 e não saiu mais.

Em 81 a banda lançou seu primeiro EP através da sua própria recém aberta gravadora, a Epitaph Records, que era gerenciada por Gurewitz. No ano seguinte a banda lançou o primeiro álbum, "How Could Hell Be Any Worse?". Durante sua gravação Jay Ziskrout deixou a banda, tendo sido substituído por Peter Finestone. E em 83 lançam o álbum "Into the Unknown", um álbum de rock progressivo (o que causou certa estranheza e desconfiança por parte dos fãs). O álbum não foi bem aceito e tornou-se bastante impopular entre os fãs mais assíduos. Um ano depois, Greg Hetson do Circle Jerks, que já havia tocado um solo de guitarra em "Part III" de "How Could Hell Be Any Worse?", entrou na banda para substituir Gurewitz, que estava em reabilitação por problemas com drogas. A banda voltou ao seu estilo do primeiro disco, lançando o EP "Back To The Know", que é considerado tão bom que músicas como "Along The Way" e "Frogger" são pedidas até hoje.

O Bad Religion após um período de hiato retornou lentamente com uma reformulação. Jay Bentley foi chamado por Greg para voltar ao grupo. Ele aceitou voltar à banda para um show, mas acabou ficando como membro oficial. Gurewitz, agora reabilitado, também foi convencido a voltar à banda. E no embalo desse retorno lançaram "Suffer" em 88. E os álbuns "No Control" de 89 e "Against the Grain" de 90 aumentaram a popularidade da banda, vindo logo em seguida "Generator" de 92. Porém, como toda história de banda que conto aqui, sempre há alguma desavença. Mas neste caso não foi uma briga, ou qualquer coisa do tipo. Aconteceu que no ano de 1991, antes da gravação de "Generator", o baterista Pete Finestone deixou a banda. Ele queria se dedicar mais ao seu outro projeto, a banda The
Fishermen. E logo foi substituído por Bobby Schayer.

Ainda em 91 foi lançada a primeira coletânea, 80-85. Atualmente esse álbum está fora de circulação, mas foi substituído pelo relançamento de "How Could Hell Be Any Worse?" de 2004, com a mesma lista de faixas. E o Bad Religion também aproveitou o sucesso do rock alternativo e do grunge na grande mídia, deixaram a Epitaph Records e assinaram contrato com a Atlantic Records. E assim, lançaram (novamente) seu sétimo álbum de estúdio, "Recipe for Hate" de 93, seguido de "Stranger than Fiction" de 94. E mais uma vez Gurewitz deixou a banda. Ele citou oficialmente a quantidade de tempo que gasta nos escritórios da Epitaph pelo fato da banda The Offspring ter se tornado uma das maiores bandas da década de 90. Mas, não só Gurewitz, assim como vários outros fãs acusam a banda de se "vender" por deixar a Epitaph para buscar maior retorno financeiro. O que sempre causa uma grande frustração para os fãs, mas ninguém vive apenas de ideologias, é preciso se sustentar e isso não parece ser muito bem aceito por qualquer fã de uma banda que trouxe o punk de volta a cena.

Com a saída de Gurewitz, Greg tornou-se o principal compositor da banda. E claro que sucessos como "New America", "American Jesus", "Mediocre Minds", "Best For You", "Ten in 2010", "The Dodo" e "Walk Away" são alguns dos hits da banda que "vendidos" ou não sabem fazer música e, principalmente, mostram que o punk não morreu, mas que ainda tem espaço. E para quem pensa que o Bad Religion está parado, engana-se. Eles lançaram seu ultimo álbum "The Dissent Of Man" em setembro de 2010 que teve uma grande aprovação pelos fãs.



Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/

Freddie Mercury - A Saudosa voz!

Por Vinicius Dio


É com grande honra e um imenso pesar no coração que escrevo estas palavras para lembrar um dos maiores ícones, não somente do rock, mas da música em geral, que brilhou e encantou nos palcos com toda sua expressão cativante e seu poder nos vocais! 

Considerado por muitos, tanto críticos especializados quanto votações populares, como o maior vocalista da história, Farrokh Bulsara, não é somente uma das vozes mais conhecidas do mundo, e nem tão pouco apenas uma voz bonita e marcante, Freddie Mercury vai muito além, sendo realmente uma figura formidável e inspiradora para todos nós, verdadeiro exemplo de coragem e luta. 

Hoje é, com toda certeza, um dia que nos rebate a nostalgia, pois fazem exatamente 20 anos de um mundo sem as belíssimas representações de mais um de nossos heróis que sucumbiu no dia 24 de novembro de 1991...

Mesmo não estando mais fisicamente entre nós, Freddie Mercury continua sendo uma das personalidades mais marcantes da história do Rock. Deixou gravado seu nome ao lado de sua fantástica banda o Queen, através de hinos como: We Will Rock, I Want It All, Who Wants To Live Forever, We are The Champions entre outras! 

E respondendo a pergunta de sua canção Freddie, Você vivera para sempre!


Até a próxima!


SirAlGhouti - V.D. 

FREE: 1968-1973

Por Cristiano Reis




Formada no verão de 1968 em Londres com Simon Kirke na bateria, Andy Fraser no baixo, Paul Rodgers nos vocais e piano e Paul Kossoff (filho de um célebre ator da época – David Kossoff) com apenas 17 anos, na guitarra, a banda veio a se tornar uma das mais significativas formações do blues rock britânico do fim dos anos 60.

Seu embrião teve origem numa banda chamada Black Cat Bone (com Simon Kirke e Paul Kossoff) que chegou a acompanhar diversos artistas da cena blues e R&B londrina da época. O amadurecimento musical que sofreram após uma sessão de gravação com o célebre pianista Champion Jack Dupree determinou o fim desta, com o intuito de iniciar um novo trabalho com maior grau de profissionalismo.

Juntaram-se a eles Paul Rodgers, dono de uma voz extremamente potente e muito expressiva e Andy Fraser, jovem multiinstrumentista que aos 15 anos tocou no Bluesbreakers de John Mayall. Alexis Korner, outro grande nome do blues britânico e mentor do grupo foi quem o indicou e ainda sugeriu o nome da banda.

Em novembro de 1968 gravaram seu primeiro álbum “Tons of Sobs”, onde as influências com raízes no blues deram origem a canções como “I’m a Mover” e “The Hunter”. O álbum não fez muito sucesso nas paradas, mas mesmo assim eles caíram na estrada numa turnê cruzando toda a Grã Bretanha.

Em “Free”, segundo álbum da banda lançado em 1969, com uma sonoridade mais hard rock e a evolução dos estilos individuais, especialmente Kossoff munido de sua Les Paul e a sua fabulosa técnica de vibrato, a banda chamou a atenção de Eric Clapton (na época eles excursionavam com Delaney, Bonnie and Friends e o Blind Faith) que em certa ocasião pediu ao guitarrista que demonstrasse como conseguia executar com tanta destreza o efeito.


Em 1970, com a mistura explosiva de hard rock e blues de “Fire and Water”, a banda finalmente consegue destaque nas paradas de sucessos. Seu maior hit “All Right Now”, atinge o 2º lugar no Reino Unido e o 4º lugar nos Estados Unidos.

Pressionados pelo sucesso lançam no mesmo ano “Highway”, que não obteve o mesmo êxito comercial esperado. Além disso, novas influências musicais, mudanças no estilo e atritos internos, determinaram a saída de Rodgers e Fraser e o fim da banda em 1971. Nesse meio tempo, ainda foi lançado um álbum ao vivo “Free Live!”, enquanto os membros da banda se dedicavam a outros projetos.

Em 1972, voltaram a se reunir para uma turnê e para dar início às gravações de “Free at Last”. Entretanto os mesmos impasses vieram à tona, agravados pelos problemas com as drogas de Kossoff, fato este que por algumas vezes fez com que ele nem pudesse se apresentar, tendo Rodgers que eventualmente assumir a guitarra e os vocais. No mês de julho em meio à turnê no Japão, Fraser partiu novamente e para o seu lugar foram recrutados John “Rabbit” Bundrick nos teclados e Tetsuo Yamauchi no baixo.

Em outubro, o quarteto original se reúne para gravar o derradeiro “Heartbreaker”. Com a melhora do estado de saúde de Kossoff, o grupo sai para uma turnê pela Grã Bretanha. O álbum foi bem recebido tanto no Reino Unido quanto na América. Teve como grande single “Wishing Well” que chegou ao 7º lugar das paradas. O estado de saúde de Kossoff novamente piora e a banda recruta um guitarrista para ocupar o seu posto.

Finalmente em julho de 1973 a banda encerra suas atividades. Rodgers e Kirke montam o Bad Company e continuam a fazer sucesso em suas carreiras. Fraser não mais conseguiu grandes êxitos na música e a nota mais triste ficou para a morte de Paul Kossoff, que não conseguiu vencer sua luta contra as drogas e, em março de 1976 faleceu vítima de um ataque cardíaco.


Long Live Rock’n Roll!

Forte Abraço!

Cristiano Reis

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

L7

Por Ulisses Putz


Olá pessoal! Hoje vim aqui para apresentar, para quem não conhece, essa grande banda grunge formada por mulheres.

A banda nasceu em 1985 quando Suzi conheceu Donita em Los Angeles, o curioso é que nenhuma delas era de lá. Depois de muito ensaio a banda ficou mais séria quando Jennifer (que tocou em algumas bandas antes, inclusive a banda Hole) se tornou baixista. A banda então começa a fazer vários shows nos clubes da cidade com Suzi e Donita nos vocais e guitarras, Jennifer no baixo e o baterista Roy Koutsky para completar a formação.

É lançado então o primeiro álbum em 1988 auto-intitulado L7. No mesmo ano a banda passa a ser composta somente por mulheres com a entrada de Dee no lugar de Roy na bateria. A partir daí então começaram a fazer shows nos bares de Hollywood.

Em 1991 elas lançam o segundo álbum chamado Smell The Magic e iniciam uma turnê ao lado do Nirvana. Ainda em 1991 elas criam a fundação Rock For Choice para a defesa das liberdades civis e dos direitos das mulheres. O festival de mesmo nome contou com várias bandas importantes como Pearl Jam, Joan Jett, Hole e Red Hot Chili Peppers. Realizaram também o álbum Spirit of 73: Rock For Choise, gravado ao vivo com bandas femininas da década de 90 que fizeram covers de bandas femininas da década de 70. O L7 gravou para este Cd a faixa Cherry Bomb de Joan Jett. Atualmente a banda não toma mais conta da fundação.


Em 1992 gravam o terceiro álbum chamado Bricks Are Heavy, o álbum abriu inúmeras portas para a banda e trouxe respeito de fãs de diversos países e no mesmo ano a banda sai para abrir os shows da turnê européia do Faith No More. Neste e no ano seguinte a banda ficou ocupada com duas extensas turnês nos Estados Unidos, duas na Europa e concertos no Japão e Austrália. Fizeram também apresentações no programa de David Letterman nos Estados Unidos e também tocaram em festivais como Reading e Hollywood Rock.

O quarto álbum da banda sai em 1994 com o nome Hungry For Stink. Este álbum faz uma homenagem para a mulher que criou polêmica por ser uma piloto de corrida de carros, Shirley Muldowney. Em 1996 Jennifer deixa a banda.

Em 1997 o L7 lança o quinto álbum chamado The Beauty Process: Triple Platinum e algumas faixas são gravadas com uma baixista convidada, Greta. No ano seguinte a baixista Gail sai da banda Belly e ocupa a vaga deixada por Jennifer e elas lançam o sexto álbum, Live: Omaha To Osaka.

Em 1999 a banda lança o sétimo e último álbum chamado Slap-Happy e um documentário chamado The Beauty Process, dirigido por Krist Novoselic (ex baixista no Nirvana). No mesmo ano entram para a relação dos 100 álbuns indispensáveis dos anos 90 com o álbum Bricks Are Heavy. Sai a baixista Gail e entra Janis Tanaka para as turnês estadunidenses e européias.

Um abraço a todos e até a próxima.

Ulisses Putz