De LSD a Lewis Carroll... Jefferson Airplane

Por Leticia Gonçalves

Meu primeiro post aqui, e eu já saio falando de um dos estilos mais controversos do bom velhinho Rock n Roll, o folk rock psicodélico dos anos 60 e uma das minhas bandas preferidas: Jefferson Airplane.

   

Nascida em 1965 (e semi-morta a partir de 1970), o Jefferson Airplane foi uma idéia do cantor Marty Balin de unir o folk e a sonoridade de bandas como The Beatles e The Byrds.

A mistura até que deu certo e, ainda em 1965, eles fizeram sua primeira apresentação no clube The Matrix, em São Franciso. A partir daí (e da troca do até então vocalista Signe Anderson por Grace Slick), a banda realmente decolou. Sucessos como White Rabbit - claramente inspirada pelo uso constante que Slick fazia do LSD e pelo coelho branco do clássico literário Alice no País das Maravilhas (que brisa é essa?) – escrita por Grace e Somebody to Love, de Darby Slick, ex-parceiro da vocalista em sua banda anterior, levariam o grupo a grandes festivais como o Monterey International Pop Festival, em 1967 e ao Woodstock, em 1969, já munidos de outro grande hit, Volunteers.

Grace Slick e sua companheira de Woodstock, Janis Joplin

Em 1970, o Jefferson Airplane lançou seu maior álbum de compilações. A partir daí, os músicos começariam a entrar em projetos paralelos e a se envolver pesadamente com as drogas e o álcool. O último álbum oficial do Jefferson Airplane (com a formação e o nome original) seria lançado em 1974, com o nome de Early Flight.

Leticia Gonçalves