Por Rafael Takamoto
O Nada Surf é uma banda formada em 1993 em Nova Iorque seguem o estilo do alternativo alcançaram um alto grau de fama com a canção Popular, do seu primeiro álbum, High/Low. E claro, eles sobreviveram ao rótulo de "banda de um hit" e continuam a sua existência no cenário independente norte-americano.
Claro que um grande arrependimento meu foi ter descoberto a banda somente em 2006, DEPOIS que a banda já tinha vindo ao Brasil por três vezes. Continuando sobre o Nada Surf...
O grupo foi formado em por Matthew Caws (guitarra/voz), Daniel Lorca (baixo) e Aaron Conte (bateria), que deixou o grupo depois de gravar as demos para o primeiro álbum, High/Low de 1996, depois foi substituído por Ira Elliot, ex-baterista do Fuzztones, formação que continua até hoje. Matthew Caws é de uma família de acadêmicos e fala várias línguas. Sua formação universitária é vista na qualidade de suas letras. Durante os três primeiros álbuns da banda sempre usou guitarras Gibson Les Paul e nenhum pedal de efeitos. Daniel Lorca é espanhol, de família madrilenha que mora em Nova York desde a infância, é responsável pela maioria dos corais. Suas linhas de baixo são melódico, com claras influências do New Wave dos anos 80, e, especialmente, New Order. Ira Elliot tocou com o Fuzztones durante o final da década de 80 e tem como característica tocar bateria de modo aparentemente simples. Seus discos seguintes conseguiram boa aceitação de crítica e formaram uma legião fiel de fãs.
Suas músicas são notórias, principalmente pela força das letras, assim como seu grande hit, Popular, a idéia da música foi descrever um guia da popularidade, mas não um guia sério, e sim sarcástico, cheio de raiva e ironias. A música toda quase não é cantada, e sim falada, enquanto ouve-se um dedilhado ao fundo. Na primeira parte, ensina como a garota deve acabar um namoro sem ser desonesta e não despedaçar o coração do cara, mesmo dizendo a ele que está querendo ficar com outro rapaz. Na segunda parte ensina a garota a como ficar com quem ela realmente quer. "Diga a ele que fez um bom jogo de futebol, diga a ele que gostou do artigo que ele publicou no jornal". Embora a primeira parte tenha sido dita com calma, na segunda é repleta de raiva. Mas a explosão vem na terceira parte, quando é dito que ela pode ficar com o outro e com quantos mais garotos "populares" ela quiser, afinal, ela é uma jovem "original", não precisa se prender a uma pessoa só.
Logo mais há também Always Love (minha predileta, diga-se de passagem, ouço milhões de vezes por dia a uns cinco anos). Já começa de forma arrebatadora... diz que a vida é feita de escolhas, sempre amor, não espere até a linha final. Ok, particularmente acho muito perfeito e sensato a forma como são colocadas as frases e o ritmo também que vai embalando, dando aquela sensação de que se você está pra baixo, você pode se levantar e ir adiante "your life is just a choice", como diz a música. E também há Concret Bed que foi tema do filme Doces Encontros (The Cake Eaters, 2007) que o refrão é algo pra lá de destruidor. "To find someone you love You gotta be someone you love" ou "Para achar alguém que você ame, você precisa ser alguém que se ama". Simples, direto e verdadeiro. As letras da banda sempre nesse estilo são muito inteligentes e os integrantes são bem carismáticos e se dão muito bem com o publico, até por sempre fazerem shows pequenos eles geralmente acabam o show tomando umas cervas com o publico.
E também há ótimos covers deles para quem quiser procurar; assim como There Is A Light That Never Goes Out (The Smiths), Blue Monday (New Order), Where Is My Mind (Pixies), Enjoy The Silence (Depeche Mode).
Enfim, esta é a banda que apresentei a vocês hoje, espero que gostem e até o post.
Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/
Claro que um grande arrependimento meu foi ter descoberto a banda somente em 2006, DEPOIS que a banda já tinha vindo ao Brasil por três vezes. Continuando sobre o Nada Surf...
O grupo foi formado em por Matthew Caws (guitarra/voz), Daniel Lorca (baixo) e Aaron Conte (bateria), que deixou o grupo depois de gravar as demos para o primeiro álbum, High/Low de 1996, depois foi substituído por Ira Elliot, ex-baterista do Fuzztones, formação que continua até hoje. Matthew Caws é de uma família de acadêmicos e fala várias línguas. Sua formação universitária é vista na qualidade de suas letras. Durante os três primeiros álbuns da banda sempre usou guitarras Gibson Les Paul e nenhum pedal de efeitos. Daniel Lorca é espanhol, de família madrilenha que mora em Nova York desde a infância, é responsável pela maioria dos corais. Suas linhas de baixo são melódico, com claras influências do New Wave dos anos 80, e, especialmente, New Order. Ira Elliot tocou com o Fuzztones durante o final da década de 80 e tem como característica tocar bateria de modo aparentemente simples. Seus discos seguintes conseguiram boa aceitação de crítica e formaram uma legião fiel de fãs.
Suas músicas são notórias, principalmente pela força das letras, assim como seu grande hit, Popular, a idéia da música foi descrever um guia da popularidade, mas não um guia sério, e sim sarcástico, cheio de raiva e ironias. A música toda quase não é cantada, e sim falada, enquanto ouve-se um dedilhado ao fundo. Na primeira parte, ensina como a garota deve acabar um namoro sem ser desonesta e não despedaçar o coração do cara, mesmo dizendo a ele que está querendo ficar com outro rapaz. Na segunda parte ensina a garota a como ficar com quem ela realmente quer. "Diga a ele que fez um bom jogo de futebol, diga a ele que gostou do artigo que ele publicou no jornal". Embora a primeira parte tenha sido dita com calma, na segunda é repleta de raiva. Mas a explosão vem na terceira parte, quando é dito que ela pode ficar com o outro e com quantos mais garotos "populares" ela quiser, afinal, ela é uma jovem "original", não precisa se prender a uma pessoa só.
Logo mais há também Always Love (minha predileta, diga-se de passagem, ouço milhões de vezes por dia a uns cinco anos). Já começa de forma arrebatadora... diz que a vida é feita de escolhas, sempre amor, não espere até a linha final. Ok, particularmente acho muito perfeito e sensato a forma como são colocadas as frases e o ritmo também que vai embalando, dando aquela sensação de que se você está pra baixo, você pode se levantar e ir adiante "your life is just a choice", como diz a música. E também há Concret Bed que foi tema do filme Doces Encontros (The Cake Eaters, 2007) que o refrão é algo pra lá de destruidor. "To find someone you love You gotta be someone you love" ou "Para achar alguém que você ame, você precisa ser alguém que se ama". Simples, direto e verdadeiro. As letras da banda sempre nesse estilo são muito inteligentes e os integrantes são bem carismáticos e se dão muito bem com o publico, até por sempre fazerem shows pequenos eles geralmente acabam o show tomando umas cervas com o publico.
E também há ótimos covers deles para quem quiser procurar; assim como There Is A Light That Never Goes Out (The Smiths), Blue Monday (New Order), Where Is My Mind (Pixies), Enjoy The Silence (Depeche Mode).
Enfim, esta é a banda que apresentei a vocês hoje, espero que gostem e até o post.
Rafael Takamoto
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com/
Adoreeeeei!!!!!! =D
ResponderExcluirParabéns pela postagem Rafa... foi maravilhosa!
Always love na cabeça sempre!!! Esses dias assisti "Paranóia (Disturbia)" e toca no filme... lembrei de vc!!! =D
E parabéns pelo blog tbm... adoro vir aqui... sempre descubro coisas novas!! hehehe =)
Beijãooo
Pela primeira vez estou vendo a cara dos lazarentos q criaram a lazarentice de Always Love.
ResponderExcluirNada contra a banda ou mesmo contra a música, mas o Rafael infernou tanto c/ essa história de Always Love q acabou fazendo c/ q meio mundo pegasse nojo da música hahahaha
Curti muito mesmo Rafael. Gosto de músicas com letras que façam algum sentido, dependendo do momento em que nos encontramos conseguimos tirar algum proveito disso, valeu a dica... ;)
ResponderExcluirhahahahahahahaha
ResponderExcluirpô ro, vc é qm devia gostar mais... sempre falo da banda c/ vc...
ahhh aline, é bom mesmo, as letras são bem trabalhadas junto dos arranjos, vale a pena mesmo...