Por Ulisses Putz
Imagine uma cena; um garoto com um violão de uma corda só, que ganhou de sua avó achando que era um contra-baixo. Isso parece igual quando montamos nossas baterias com as panelas de nossas mães, não é verdade? Uma tosquice tão sem tamanho, uma cena tão corriqueira como meu filho de 5 meses tocando (arrebentando) seu tecladinho de animaizinhos, e não, o começo da brilhante carreira de um dos maiores e mais conhecidos guitarristas da atualidade. Vocês já devem ter se pego assoviando o início de Patience ou pensado “Take me down to the Paradise city, where the girls are fat theyr got big tits”* ou melhor ainda pegado uma cartola e um óculos aviador, um cigarro no canto da boca e feito air guitar ao som de Sweet Child O’mine.
Sim, senhoras e senhores, estamos falando do grande e único Slash. Sua biografia (Anthony Bozza, Ediouro, 2008) é uma viagem ao melhor estilo Hard Rock, e tão inacreditável em certas situações, que só pode ser verdade. A começar com o fato dele ser inglês, ter sido enteado de David Bowie e ser tão desencanado com sua fama que esconde seus discos de ouro, platina e afins no sótão, porque acha isso tudo uma pressão desnecessária para seu talento, além de ser o maior apaixonado por cobras e gatos pretos do planeta (é só ir no seu twitter e pesquisar pelo dia que o Instituto Butantan pegou fogo e ver como ele ficou chateado @Slash). Essa figuraça hospedava o não menos talentoso Axl Rose no sofá do porão de sua avó e fazia o maior sucesso entre as strippers baixinhas de seios fartos. Ao longo de suas 448 páginas, descobrimos a sua obsessão com a perfeição de seus riffs, o começo de uma das maiores bandas de Hard Rock, temperadas com bastante sexo, drogas e rock n´ roll.
Mas a pergunta que não quer calar: o que realmente aconteceu entre Axl e ele, é finalmente respondida ao longo da obra? Embora se recuse a falar mal de Axl o livro inteiro, há sim uma resposta nada elogiosa à diva em questão.
E se vocês pensam que sua carreira acabou por aí se surpreenderão ao saber que lançou mais duas bandas de sucesso e teve problemas com mais um vocalista, Scott Weiland (ex e atual Stone Temple Pilots).
E por fim, se você achou este texto cheio de vírgulas, parênteses e elogios rasgados, deve se ater ao subtítulo da biografia em questão “Parece Exagero, Mas Não Significa Que Não Aconteceu”, uma história fácil de ler e extremamente divertida do tipo que você tenta ler em uma sentada (ui) só.
Galera, este é o post de estréia do nosso amigo Ulisses Putz!
ResponderExcluirSeja bem vindo, irmão, ao nosso humilde clube!
Grande abraço
Marcelo Oliveira
Muito bom o post hein? Está de parabéns. Eu como uma grande fã de Guns (formação clássica é claro) vim aqui dizer que curti o Post. Agora é só esperar até Dezembro (meu aniversário) pra ganhar esse livro.
ResponderExcluirBeijão
@minuahelvettii
Muito bom o livro viu, recomendo muito. Tem muita coisa...
ResponderExcluirGrande e único Slash \m/ Sempre ;)
ResponderExcluirhehe... \m/
ResponderExcluirsempre
Mto bom o post.. adorei, ainda mais sendo sobre o Slash.. ahh eu qro um livro desse rsrs Iii|; )
ResponderExcluirSeja bem vindo irmão!
ResponderExcluirEntão pessoal, tem alguns sites que disponibilizaram o livro em português para download. Quando saiu só havia em inglês, então tive que mover e comprar... O do Duff ja está saindo também...
ResponderExcluirBem vindo, Ulisses.
ResponderExcluirComeçou c/ o pé direito sua jornada pelo nosso hospício hahahaha